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S&P 500 encerra em mínimos de maio e dona da Google dá maior tombo em três anos e meio

O S&P 500 e o Nasdaq desvalorizaram numa sessão que foi penalizada pelos resultados da Alphabet que ficaram abaixo do esperado. O índice tecnológico teve o pior dia desde fevereiro.

Justin Lane/Reuters
25 de Outubro de 2023 às 21:13
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Os principais índices em Wall Street terminaram a sessão desta quarta-feira no vermelho, num dia em que foram pressionados pelos resultados da Alphabet que ficaram abaixo do esperado, com a divisão de "cloud" a falhar as estimativas de receitas.

Outros pesos pesados estão a ser penalizados pela subida das "yields" da dívida norte-americana, gerando receios de que as taxas de juro da Reserva Federal possam permanecer elevadas durante mais tempo do que o esperado.

A maturidade de referência, das obrigações dos EUA a dez anos, voltou a aproximar-se dos 5%, máximos de 2007, particularmente depois de terem sido divulgados dados robustos das vendas de casas, bem como com a taxa de juro mais usada no crédito da casa nos EUA, que atingiram máximos de 23 anos.

O S&P 500, referência para a região, perdeu 1,43% para 4.186,76 pontos, encerrando em mínimos de maio, acumulando cinco dias de perdas nas últimas seis sessões. Já o industrial Dow Jones recuou 0,32% para 33.036,26 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 2,43% para 12.821,22 pontos, registando a maior queda desde fevereiro.


Entre os principais movimentos de mercado, a Alphabet caiu 9,51% para 125,61 dólares, a maior queda desde março de 2020, apesar de ter apresentado lucros superiores ao esperado, viu o segmento de "cloud" registar o crescimento mais lento dos últimos 11 meses.

"Os investidores estão preocupados com o a Alphabet estar a perder para a Microsoft e para a Amazon num setor entendido como tendo um enorme potencial de crescimento dado o futuro da inteligência artificial", disse à Reuters o analista David Morrison da Trade Nation.

Já a Microsoft ganhou 3,07% para 340,67 dólares após ter superado as expectativas dos resultados do primeiro trimestre em todos os segmentos, incluindo o negócio da "cloud". A tecnológica lucrou 22,3 mil milhões de dólares no primeiro trimestre fiscal, uma subida homóloga de 27% e acima do esperado pelos analistas.


O mercado continuou a acompanhar os desenvolvimentos geopolíticos no Médio Oriente, depois de Israel ter concordado em adiar a invasão terrestre a Gaza para proteger as tropas norte-americanas.

Em termos de divulgação de dados, os investidores vão virar as atenções para o PIB do terceiro trimestre dos Estados Unidos que será conhecido esta quinta-feira. Já os resultados da Meta vão estar em destaque logo após o fecho da sessão.

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