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Snap apaga ganhos desde o IPO pressionada pelos receios com crescimento

A dona do Snapchat terminou a sessão de ontem, pela primeira vez, abaixo do valor do IPO. A tecnológica está a ser penalizada pelos receios em torno do crescimento futuro.

Reuters
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Para a Snap, dona do Snapchat, a sessão desta segunda-feira, 10 de Julho, vai ficar marcada como a primeira em que a tecnológica fechou abaixo do valor da oferta pública inicial (IPO na sigla em inglês). A empresa liderada por Evan Spiegel terminou a sessão a recuar 1,11% para 16,99 dólares, tendo mesmo desvalorizado na sessão 1,34% para 16,95 dólares.

No IPO, as acções estavam nos 17 dólares cada. A pressionar a cotada estão as interrogações dos investidores relativamente à capacidade da empresa crescer tão rápido quanto foi inicialmente antecipado, isto depois da queda recente das acções das tecnológicas mundiais.


De acordo com a Bloomberg, que cita analistas, para o título voltar a recuperar valor, a empresa tem de conseguir demonstrar que as suas campanhas publicitárias devem ser, de facto, adquiridas pelos anunciantes. Além disso, deve continuar com a inovação que tem vindo a desenvolver. Mark May, analista do Citigroup, numa nota de análise citada pela agência de informação, salienta que "o ritmo de crescimento na monetização pode não ser tão rápido quanto originalmente" se pensava. "Esperamos que o crescimento dos utilizadores continue modesto no curto prazo".

Na oferta pública inicial, muitos investidores foram atraídos por este serviço de mensagens que é popular entre os mais jovens. Esta popularidade entre os mais jovens pode ser interessante para as marcas que procuram alcançar este segmento.

Contudo, conta a Bloomberg, em Maio, a Snap reportou os resultados e o crescimento do número de utilizadores diários, itens que falharam as estimativas dos analistas, o que levantou dúvidas no mercado sobre a capacidade da empresa para crescer.


A Snap anunciou naquela altura que conquistou oito milhões de novos utilizadores activos no primeiro trimestre deste ano, para um total de 166 milhões, com o crescimento a diminuir assim para 36% face ao apurado um ano antes. Os seis analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para uma média total de 168 milhões de utilizadores.


Cerca de 35% dos analistas que acompanham a empresa recomendar a compra de títulos, segundo dados compilados pela agência de informação. 

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