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Sentimento positivo domina fecho de sessão em Wall Street. S&P 500 com melhor semana desde junho

Os investidores estiveram a digerir os (maus) dados da atividade industrial e o aumento da criação de emprego em agosto nos EUA, a par das declarações "hawkish" da líder da Fed de Cleveland, Loretta Mester.

A leitura final do PIB norte-americano nos primeiros três meses do ano quase duplica a estimativa inicial.
Andrew Kelly/Reuters
01 de Setembro de 2023 às 21:21
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Wall Street fechou a sessão de forma mista, tendo os investidores digerido os dados macroeconómicos publicados esta sexta-feira. O S&P 500 foi o que mais brilhou, tendo registado a melhor semana desde junho.

Ainda asssim, o "benchmark" mundial fechou a sessão desta sexta-feira a valorizar 0,18% para 4.515,77 pontos, enquanto o industrial Dow Jones subiu 0,33% para 34.837,71 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite fechou na linha de água (-0,02%) em 14.031,81 pontos.

O número de postos de trabalho no EUA aumentou em 187 mil em agosto, enquanto o crescimento dos salários continuou a moderar-se, reforçando a ideia de que a Reserva Federal concluirá em breve a trajetória "hawkish" da política monetária.

Por sua vez o PMI da S&P Global relativo à indústria caiu de 49 pontos em julho para 47,9 pontos em agosto, "sinalizando um abrandamento mais forte das condições dos produtores de bens norte-americanos.

"O sector da indústria transformadora continua a recuar todos os meses desde novembro de 2022, com exceção de uma breve estabilização em abril", acrescenta a S&P Global.

Além dos dados macroeconómicos, os investidores estiveram a digerir as mais recentes declarações "hawkish" de Loretta Mester, presidente da Fed de Cleveland. A decisora de política monetária salientou que a inflação se mantém elevada e que o mercado de trabalho se mantém robusto.

"Embora os dados relativos ao mercado de trabalho tenham sido uma vitória para otimistas que [acreditam na] 'aterragem suave', mas é irresponsável assumir que a Fed está fora de perigo", alerta Neil Dutta, "head of economics" na Renaissance Macro, citado pela Bloomberg.

Para o especialista, a Fed está a apenas a "tirar um dos pés do travão".
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