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Revolut avaliada em 45 mil milhões de dólares com venda de ações a trabalhadores

A fintech mais valiosa da Europa reforçou a posição, tendo conseguido uma avaliação 12 mil milhões de dólares superior à fixada em 2021.

A corrida das “fintech” à inteligência artificial está a acelerar. Revolut (na foto), Klarna e Rauva são algumas das empresas a fazê-lo em Portugal.
Nikos Pekiaridis/NurPhoto
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A Revolut assegurou uma avaliação de 45 mil milhões de dólares, numa venda de ações a trabalhadores. O valor fica muito acima dos 33 mil milhões de dólares fixados em 2021 num financiamento liderado pelo SoftBank e pela Tiger Global e leva a empresa a reforça a posição de fintech mais valiosa da Europa.

A tecnológica financeira com mais de 45 milhões de clientes em todo o mundo - incluindo 1,3 milhões em Portugal - anunciou esta sexta-feira que assinou acordos com um grupo de investidores para fornecer liquidez aos funcionários através de uma venda secundária de ações. A Morgan Stanley atuou como único agente de colocação na transação.

De acordo com o comunicado da empresa, esta venda secundária de ações "permite aos atuais funcionários capitalizar a sua contribuição para o crescimento da Revolut, ao mesmo tempo que atrai uma mistura diversificada de investidores novos e existentes". A ronda foi liderada por Coatue, D1 Capital Partners e pelo investidor existente Tiger Global.

"Esta avaliação reflete o forte desempenho financeiro registado pela empresa nos últimos trimestres, bem como os progressos realizados na execução dos seus objetivos estratégicos", acrescenta.

Em 2023, a Revolut aumentou as receitas em 95% para 2,2 mil milhões de dólares e atingiu um lucro recorde antes de impostos de 545 milhões de dólares. Sobre o primeiro semestre de 2024 indica apenas que registou um aumento anual das receitas superior a 80%, bem como uma melhoria da rentabilidade.

A Revolut está presente em 19 mercados e tem como meta atingir os 50 milhões de clientes até o final de 2024. Tendo já licença bancária na União Europeia (por via da Lituânia) e no México, recebeu também esta licença no Reino Unido no mês passado. De acordo com o Financial Times, a empresa está a preparar a sua entrada em bolsa, em Nova Iorque.

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