Notícia
Retalho e grupo EDP evitam queda do PSI-20
A pressão do setor do papel e do BCP foi compensada pelas subidas do retalho e do grupo EDP. O PSI-20 sobe há duas sessões consecutivas.
Após ter registado a sua maior subida em cinco meses, PSI-20 continua esta quarta-feira, 5 de junho, a recuperar das perdas das últimas sessões com uma valorização de 0,2% para os 5.082,97 pontos. A pressão do setor do papel e do BCP foi compensada pelas subidas do retalho e do grupo EDP.
A nível internacional, as palavras de ontem do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, abriram a porta à descida dos juros para contrariar a travagem económica provocada pela disputa dos EUA com vários parceiros comerciais, o que animou as bolsas. A possível guinada na política monetária norte-americana está, para já, a conter o impacto negativo do escalar da guerra comercial.
Esta quarta-feira é divulgado o Livro Bege da Fed, um documento que pode dar novas pistas sobre o andamento da maior economia do mundo.
Na Europa, a Comissão Europeia divulgou hoje as recomendações por país onde se sobressaiu novamente o caso italiano. Bruxelas concluiu que o Governo italiano violou as regras europeias no que toca à dívida pública e que, por isso, há justificação para ser instaurado um procedimento por défices excessivos (PDE), caso os Estados-membros assim o queiram.
Quanto à economia, os números do PMI de maio foram revistos em alta, mas não há razões para festejos uma vez que, ainda assim, os dados apontam para um crescimento em cadeia de 0,2% no segundo trimestre, o que significaria uma desaceleração.
O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, sobe 0,2% para os 373,41 pontos. Em Lisboa, 9 cotadas fecharam em baixa, 7 em alta e 2 inalteradas. Na sessão de hoje, as subidas da Jerónimo Martins, da Sonae, da EDP e da EDP Renováveis compensaram as descidas da Altri, Navigator, Semapa e BCP.
Um dos destaques da sessão é a subida de 0,6% para os 3,344 das ações da EDP, depois de a Bloomberg ter noticiado que a China Three Gorges poderá avançar com uma fusão entre ativos que controla no Brasil e as operações da EDP no mesmo mercado. Esse cenário já foi entretanto afastado pelo presidente da EDP, António Mexia, que disse ser "especulação". A EDP Renováveis subiu 0,56% para os 9,97 euros.
No entanto, as principais subidas foram as do setor do retalho. A Jerónimo Martins subiu 2,16% para os 14,215 euros e a Sonae valorizou 1,57% para os 90,4 cêntimos.
Em recuperação estiveram ainda as ações da Mota-Engil, após duras quedas, mesmo numa sessão em que desconta o dividendo de 0.074 euros por ação.
A principal desvalorização foi protagonizada pela Altri: -2,21% para os 5,965 euros. Pelo mesmo caminho seguiram a Semapa e a Navigator com quedas de 0,96% para os 12,36 euros e de 1,36% para os 3,186 euros, respectivamente. As ações do BCP desceram 0,75% para os 25,3 cêntimos.
Entre as principais quedas esteve também a Corticeira Amorim - -2,06% para os 9,97 euros - no dia em que a Investmark, detida pela família Amorim, vendeu 4,6 milhões de ações da cotada. Os títulos foram vendidos a 9,5 euros.
(Notícia atualizada com mais informação às 16h52)
A nível internacional, as palavras de ontem do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, abriram a porta à descida dos juros para contrariar a travagem económica provocada pela disputa dos EUA com vários parceiros comerciais, o que animou as bolsas. A possível guinada na política monetária norte-americana está, para já, a conter o impacto negativo do escalar da guerra comercial.
Na Europa, a Comissão Europeia divulgou hoje as recomendações por país onde se sobressaiu novamente o caso italiano. Bruxelas concluiu que o Governo italiano violou as regras europeias no que toca à dívida pública e que, por isso, há justificação para ser instaurado um procedimento por défices excessivos (PDE), caso os Estados-membros assim o queiram.
Quanto à economia, os números do PMI de maio foram revistos em alta, mas não há razões para festejos uma vez que, ainda assim, os dados apontam para um crescimento em cadeia de 0,2% no segundo trimestre, o que significaria uma desaceleração.
O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, sobe 0,2% para os 373,41 pontos. Em Lisboa, 9 cotadas fecharam em baixa, 7 em alta e 2 inalteradas. Na sessão de hoje, as subidas da Jerónimo Martins, da Sonae, da EDP e da EDP Renováveis compensaram as descidas da Altri, Navigator, Semapa e BCP.
Um dos destaques da sessão é a subida de 0,6% para os 3,344 das ações da EDP, depois de a Bloomberg ter noticiado que a China Three Gorges poderá avançar com uma fusão entre ativos que controla no Brasil e as operações da EDP no mesmo mercado. Esse cenário já foi entretanto afastado pelo presidente da EDP, António Mexia, que disse ser "especulação". A EDP Renováveis subiu 0,56% para os 9,97 euros.
No entanto, as principais subidas foram as do setor do retalho. A Jerónimo Martins subiu 2,16% para os 14,215 euros e a Sonae valorizou 1,57% para os 90,4 cêntimos.
Em recuperação estiveram ainda as ações da Mota-Engil, após duras quedas, mesmo numa sessão em que desconta o dividendo de 0.074 euros por ação.
A principal desvalorização foi protagonizada pela Altri: -2,21% para os 5,965 euros. Pelo mesmo caminho seguiram a Semapa e a Navigator com quedas de 0,96% para os 12,36 euros e de 1,36% para os 3,186 euros, respectivamente. As ações do BCP desceram 0,75% para os 25,3 cêntimos.
Entre as principais quedas esteve também a Corticeira Amorim - -2,06% para os 9,97 euros - no dia em que a Investmark, detida pela família Amorim, vendeu 4,6 milhões de ações da cotada. Os títulos foram vendidos a 9,5 euros.
(Notícia atualizada com mais informação às 16h52)