Notícia
Atividade na Zona Euro melhorou em maio, mas não há razão para festejos
Apesar da ligeira revisão em alta, o PMI da Zona Euro continua a antever um crescimento do PIB de 0,2% do primeiro para o segundo trimestre, inferior ao registado no arranque do ano.
A atividade económica da Zona Euro registou um melhor desempenho em maio do que o esperado inicialmente, ainda que a melhoria tenha sido ligeira. Apesar disso, não parece haver razões para festejos: o PIB no segundo trimestre deverá crescer menos do que no primeiro trimestre, e a indústria continua a ser penalizada pelas tensões comerciais, o que não é compensado totalmente pelo dinamismo crescente dos serviços.
De acordo com os números revelados esta quarta-feira, 5 de junho, pela Markit Economics, o PMI compósito – que mede a atividade da indústria e dos serviços – fixou-se em 51,8 pontos em maio, ligeiramente acima dos 51,6 pontos da estimativa provisória e dos 51,5 pontos de abril.
Estes dados apontam para um crescimento em cadeia no segundo trimestre de 0,2%, abaixo dos 0,4% registados no primeiro trimestre. Contudo, é preciso esperar pelos dados de junho para ter uma aproximação do PIB mais fiel.
Quanto a países, Alemanha e França viram o crescimento ganhar alguma tração ao passo que Espanha, uma das grandes economias da Zona Euro que tem aguentado o fraco ambiente internacional, manteve o ritmo de crescimento. No campeonato dos "últimos" é mesmo Itália que se destaca: a economia italiana "está presa numa leve recessão".
"O PMI final de maio para a Zona Euro foi mais alto do que a estimativa provisória, indicando o maior crescimento em três meses, mas o cenário global de fraco crescimento mantém-se e as perspetivas continuam pessimistas para o resto do ano", sintetiza o economista-chefe da consultora, Chris Williamson. O setor dos serviços até tem ganhado pujança, mas o setor industrial continua a ser penalizado pela disputa comercial.
As novas encomendas cresceram pouco em maio, o que dá menos razões para ser otimista perante o futuro. "Há poucas perspetivas de melhoria no imediato", concretiza Williamson, assinalando que a procura não era tão baixa há seis anos.
"O inquérito também trouxe mais sinais de que as empresas estão a ter de competir cada vez mais no preço para manter o crescimento das vendas, amortecendo as pressões inflacionistas", explica ainda o economista-chefe da Markit, o que está em linha com o que Eurostat revelou ontem - a inflação em maio caiu para mínimos de mais de um ano.
Estes são dados que o Banco Central Europeu (BCE) - cujo objetivo é que a inflação suba para perto de 2% - terá de digerir na próxima reunião de política monetária amanhã, 6 de junho, altura em que vai atualizar as projeções de crescimento para a Zona Euro.
No primeiro trimestre, a economia europeia cresceu 0,4% em cadeia durante o primeiro trimestre de 2019, acima dos 0,2% do quarto trimestre de 2018. Em termos homólogos (face ao mesmo trimestre do ano passado), a evolução do PIB estabilizou nos 1,2% entre janeiro e março, o mesmo valor registado no trimestre anterior.
De acordo com os números revelados esta quarta-feira, 5 de junho, pela Markit Economics, o PMI compósito – que mede a atividade da indústria e dos serviços – fixou-se em 51,8 pontos em maio, ligeiramente acima dos 51,6 pontos da estimativa provisória e dos 51,5 pontos de abril.
Quanto a países, Alemanha e França viram o crescimento ganhar alguma tração ao passo que Espanha, uma das grandes economias da Zona Euro que tem aguentado o fraco ambiente internacional, manteve o ritmo de crescimento. No campeonato dos "últimos" é mesmo Itália que se destaca: a economia italiana "está presa numa leve recessão".
"O PMI final de maio para a Zona Euro foi mais alto do que a estimativa provisória, indicando o maior crescimento em três meses, mas o cenário global de fraco crescimento mantém-se e as perspetivas continuam pessimistas para o resto do ano", sintetiza o economista-chefe da consultora, Chris Williamson. O setor dos serviços até tem ganhado pujança, mas o setor industrial continua a ser penalizado pela disputa comercial.
As novas encomendas cresceram pouco em maio, o que dá menos razões para ser otimista perante o futuro. "Há poucas perspetivas de melhoria no imediato", concretiza Williamson, assinalando que a procura não era tão baixa há seis anos.
"O inquérito também trouxe mais sinais de que as empresas estão a ter de competir cada vez mais no preço para manter o crescimento das vendas, amortecendo as pressões inflacionistas", explica ainda o economista-chefe da Markit, o que está em linha com o que Eurostat revelou ontem - a inflação em maio caiu para mínimos de mais de um ano.
Estes são dados que o Banco Central Europeu (BCE) - cujo objetivo é que a inflação suba para perto de 2% - terá de digerir na próxima reunião de política monetária amanhã, 6 de junho, altura em que vai atualizar as projeções de crescimento para a Zona Euro.
No primeiro trimestre, a economia europeia cresceu 0,4% em cadeia durante o primeiro trimestre de 2019, acima dos 0,2% do quarto trimestre de 2018. Em termos homólogos (face ao mesmo trimestre do ano passado), a evolução do PIB estabilizou nos 1,2% entre janeiro e março, o mesmo valor registado no trimestre anterior.