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Queda da EDPR e CTT em mínimos levam PSI-20 para terreno negativo

A bolsa nacional inverteu a tendência positiva do início da sessão, penalizada sobretudo pela EDP Renováveis e pelos CTT, que já atingiram um novo mínimo histórico. Na Europa, o dia é de ganhos.

Bruno Simão/Negócios
10 de Março de 2017 às 11:40
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Depois de um início de sessão positivo, a bolsa nacional inverteu para as quedas, empurrada sobretudo pela EDP Renováveis e pelos CTT. Nesta altura, o PSI-20 desliza 0,18% para 4.632,47 pontos, com nove cotadas em queda e oito em alta.

Lisboa contraria, desta forma, a tendência positiva das principais praças europeias, que estão a beneficiar das palavras mais optimistas do presidente do BCE, Mario Draghi. Apesar de ter revisto em alta a inflação para 2017 e 2018, Draghi espera falhar a sua meta no médio prazo e, por isso, os estímulos à economia são para manter.

"Continuam a ser necessários estímulos monetários muito substanciais para gerar pressões na inflação subjacente e para suportar a inflação no médio prazo", afirmou o presidente do BCE na declaração inicial da conferência de imprensa, depois da reunião onde o banco central decidiu deixar os juros inalterados.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,48% para 374,69 pontos, impulsionado sobretudo pelas cotadas do sector das telecomunicações e pela banca. O índice que agrega os principais bancos europeus (S&P Banks) está próximo de máximos de um ano.

 

Por cá, os CTT caem 4,01% para 4,81 euros, depois de já terem atingido um novo mínimo histórico, nos 4,741 euros. Os títulos da empresa de correios estão a reflectir o anúncio de que os lucros caíram 13,7% em 2016 para 62,2 milhões de euros, um valor abaixo do previsto pelos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para 63,7 milhões de euros.

 

A EDP Renováveis desce 1,10% para 6,118 euros, a EDP recua 0,07% para 2,839 euros e a Galp Energia sobe 0,26% para 13,685 euros, acompanhando a recuperação dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

 

A contribuir para a queda do PSI-20 estão ainda a Corticeira Amorim e a Jerónimo Martins. A produtora de cortiça desliza 0,9% para 9,841 euros enquanto a retalhista recua 0,32% para 15,685 euros. A sua congénere do sector, a Sonae, ganha 0,23% para 86,8 cêntimos, continuando a beneficiar do anúncio da fusão da Sport Zone com as unidades da britânica JD Sports na Península Ibérica.

 

Pelo contrário, a evitar uma maior descida do índice nacional estão o BCP e a Pharol. O banco liderado por Nuno Amado ganha 1,51% para 16,09 cêntimos enquanto a antiga PT SGPS dispara 3,64% para 39,9 cêntimos.

 

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