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Queda da EDP Renováveis pressiona PSI
Lisboa fechou a última sessão da semana em baixa, com a empresa de energias limpas a liderar as perdas num dia de quedas europeias. Os CTT aceleraram mais de 4%.
A bolsa de Lisboa fechou em baixa moderada na última sessão da semana, seguindo as perdas da maioria das praças europeias, sob pressão de uma nova ameaça de tarifas da futura administração Trump sobre a UE.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,23% para 6.276,65 pontos, com oito dos seus 15 títulos no vermelho e os restantes sete no verde. O índice acabou por fechar a semana com perdas de 1,22%, registando descidas nas últimas quatro sessões.
A pressionar a praça lisboeta esteve sobretudo o grupo EDP - a EDP Renováveis caiu 1,50% para 9,50 euros e a casa-mãe recuou 0,61% até aos 3,100 euros - depois de na quinta-feira ter anunciado a sua saída da Colômbia, numa decisão que poderá custar ao grupo 500 milhões de euros.
A EDPR fechou em mínimos de março de 2020, verificados na altura do surgimento da pandemia.
Também a pesar no índice estiveram outros dois pesos pesados: o BCP e a Galp. O banco liderado por Miguel Maya perdeu 0,69%, para 0,4493 euros, enquanto a petrolífera cedeu 0,84%, cotando nos 16,51 euros.
Pela positiva, a Navigator avançou 2,23%, até aos 3,480 euros, após a produtora de pasta de papel ter anunciado que irá distribuir em janeiro cerca de 100 milhões de euros em dividendos adiantados dos lucros relativos a 2024.
Na liderança fecharam os CTT, que valorizaram 4,26% para 5,39 euros, somando ao disparo de mais de 10% registado na sessão anterior, após ter anunciado uma parceria com a gigante da logística DHL. Os correios fecharam em máximos de julho de 2017.