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Quarteto de Wall Street em recordes com petróleo e reforma fiscal de Trump

As principais bolsas do outro lado do Atlântico fecharam a marcar novos máximos históricos, impulsionadas pela valorização dos preços do petróleo e pelas declarações de Trump sobre o seu plano "fenomenal" de reforma do IRC nas próximas "duas ou três semanas".

Reuters
10 de Fevereiro de 2017 às 22:16
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O índice industrial Dow Jones fechou a valorizar 0,48% para 20.269,37 pontos, que é um máximo de fecho, tendo na negociação intradiária chegado a marcar o valor mais elevado de sempre, nos 20.298,21 pontos – naquele que foi o terceiro dia consecutivo a marcar recordes.

 

Também o Standard & Poor’s 500 estabeleceu novos máximos históricos, pela segunda sessão seguida, ao alcançar a meio da sessão os 2.319,23 pontos. No fecho, fixou-se nos 2.316,47 pontos, a somar 0,40%

 

O índice tecnológico Nasdaq Composite acompanhou a tendência, terminando a subir 0,33% para 5.734,12 pontos, após estabelecer durante a sessão o valor mais alto de sempre – nos 5.743,43 pontos.

 

A "juntar-se à festa" esteve o Russell 2000,índice que agrega as principais "small caps" [empresas com baixas capitalizações bolsistas, que estão de novo a beneficiar da especulação de que as políticas de Trump "viradas para dentro" irão favorecer as companhias mais focalizadas no mercado interno], que fechou a subir 0,75% para 1.388,84 pontos, atingindo no intraday os 1.391,18 pontos, um novo máximo histórico – algo que não acontecia desde Dezembro passado, quando acompanhou os seus "parceiros" na onda de subidas e sucessivos recordes.

 

A ajudar ao movimento positivo estiveram as declarações do presidente Donald Trump, que ontem prometeu para "daqui a duas ou três semanas" uma reforma fiscal para as empresas, que garante que será "fenomenal".

 

Tal como na quinta-feira, também a valorização dos preços do petróleo contribuiu para esta subida das bolsas do outro lado do Atlântico, dado que impulsionou os títulos ligados à energia.

 

Depois de ter fortalecido com o anúncio feito ontem de uma queda inesperada das reservas norte-americanas de gasolina, hoje o "ouro negro" prosseguiu em alta, animado pelo facto de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estar a cumprir quase totalmente (90%) o corte de produção prometido, de acordo com as informações veiculadas pela Agência Internacional da Energia.

 

A revelar um lado mais anémico esteve o sector financeiro, que no entanto registou ganhos agregados momentaneamente, quando se soube que o principal "guardião" da banca tinha anunciado a sua demissão.

 

Daniel Tarullo, membro do conselho de governadores da Reserva Federal dos Estados Unidos, anunciou a sua demissão do cargo ao fim de oito anos e com efeitos a 5 de Abril. Tarullo tinha a seu cargo a supervisão dos grandes bancos norte-americanos, num mandato que só terminaria em 31 de Janeiro de 2022.

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