A Bolsa nacional iniciou a ganhar, depois de quatro sessões consecutivas de perdas, impulsionada pela Portugal Telecom (PT) e pelas empresas do Grupo Sonae. O PSI20 [PSI20] valorizava 0,83% e o PSI30 avançava 0,99%.

O PSI20, índice de referência da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP), marcava 8.102,40 pontos e o PSI30 estava nos 3.749,64 pontos, enquanto o Euro Stoxx 50, que reúne as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, crescia 0,06% para os 4.031,35 pontos.

A PT [PLTM] ganhava 1,72% para os 7,68 euros (1.540 escudos), depois de ontem ter atingido um novo mínimo anual nos 7,34 euros (1.472 escudos), prejudicada pelo facto de ter iniciado a negociar em «ex-direitos», tendo os compradores deste título passado a não ter direito à distribuição das novas acções que serão emitidas num aumento de capital, com o objectivo de proceder ao pagamento dos dividendos referentes ao exercício de 2000.

As subsidiárias da empresa liderada por Murteira Nabo registavam subidas inferiores à da «casa mãe», com a PT Multimedia [PTM] a avançar 0,35% para os 14,15 euros (2.836 escudos) e a PTM.com [PTD] a valorizar 0,29% para os 3,42 euros (686 escudos).

No grupo de Belmiro de Azevedo, a Sonae SGPS [SON] subia 1,18% para os 0,86 euros (172 escudos), enquanto a «dotcom» [SNC] progredia 5,33% para os 3,16 euros (634 escudos), registando a maior valorização na abertura da Bolsa nacional.

A distribuidora Modelo Continente [MCON], que também integra o Grupo Sonae, transaccionava nos 1,39 euros (279 escudos), a crescer 2,96%, depois das quedas verificadas nas sessões anteriores, em que a empresa foi prejudicada pela sua exposição ao mercado brasileiro e pela redução da sua ponderação no PSI20 a partir de Outubro.

A Telecel Vodafone [TLE] registava uma progressão de 1,07% para os 9,41 euros (1.867 escudos), enquanto a Impresa, «holding» de Pinto Balsemão para o sector de media, subia 1,94% para os 3,15 euros (632 escudos).

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] seguia em contra-ciclo com o mercado, a perder 0,37% para os 2,71 euros (543 escudos), no dia em que o «Diário Económico» noticiou que a eléctrica pretende passar para as tarifas os custos que vier a ter com a nova imposição legal de proceder a reservas estratégias petrolíferas.