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PT arrasta Bolsa nacional com mínimo desde 1998

A Bolsa nacional seguia a perder, com a PT a arrastar os índices, depois de atingir um novo mínimo desde 1998. O PSI20 descia 1,09% e o PSI30 recuava 1,05%, numa sessão em quem os mercados norte-americanos vão permanecer encerrados, devido a feriado.

03 de Setembro de 2001 às 13:41
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A Bolsa nacional seguia a perder a meio da sessão, com a Portugal Telecom (PT) a arrastar os índices, depois de atingir um novo mínimo dos últimos dois anos e meio. O PSI20 descia 1,09% e o PSI30 recuava 1,05%, numa sessão em quem os mercados norte-americanos vão permanecer encerrados, devido a feriado.

O PSI20 [PSI20], principal índice da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP), marcava 7.458,57 pontos, enquanto o PSI30 estava nos 3.466,39 pontos e o Euro Stoxx 50, que agrega as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, caía 1,56% para os 3.580,38 pontos.

A liquidez da praça nacional, em termos de valor, situava-se nos 16 milhões de euros (3,2 milhões de contos), com o «mercado completamente parado, até porque as Bolsas dos Estados Unidos (EUA) estão fechadas hoje», devido a feriado, afirmou um operador ao Negocios.pt.

A PT [PLTM] recuava 2,14% para os 6,87 euros (1.377 escudos), depois de atingir um novo mínimo desde Dezembro de 1998, nos 6,86 euros (1.375 escudos), com a operadora «a acompanhar as quedas das suas congéneres europeias», um movimento que «pode estar relacionado com os resultados apresentados hoje» por outras companhias do sector, defendeu a mesma fonte.

A espanhola Telefónica anunciou hoje que os seus lucros aumentaram 16% no primeiro semestre do ano, apesar suas receitas na América latina desceram 15%. A maior operadora espanhola participa numa «joint-venture» com a PT para a telefonia móvel no Brasil. A holandesa KPN apresentou também os seus resultados semestrais, tendo registado prejuízos superiores a mil milhões de euros (200,4 mihões de contos).

A PT Multimédia (PTM [PTM] deslizava 2,76% para os 8,47 euros (1.698 escudos), depois de ter atingido um novo mínimo histórico no decorrer da sessão, nos 8,40 euros (1.684 escudos), e a PTM.com [PTD] recuava 3,81% para os 2,27 euros (455 escudos).

A Sonae SGPS [SON] perdia 1,54% para os 0,64 euros (128 escudos) e a sua subsidiária Sonae.com [SNC], que controla a operadora móvel Optimus, deslizava 1,67% para os 1,77 euros (355 escudos).

A Impresa [IPR] desvalorizava 2,81% para os 2,42 euros (485 escudos), depois de ter anunciado hoje que a sua participada SIC vai alargar as suas transmissões televisivas à Oceânia, Ásia, África do Sul e Canadá, enquanto a ParaRede [PARA], empresa de tecnologias da informação (TI), recuava 1,92% para os 0,51 euros (102 escudos), depois de igualar o seu mínimo histórico de 0,50 euros (100 escudos).

A Telecel Vodafone [TLE] caía 2,41% para os 6,87 euros (1.377 escudos), com a empresa liderada por António Carrapatoso a ser uma das que atingiram hoje o seu nível mais baixo dos últimos 12 meses, ao cotar nos 6,86 euros (1.375 escudos).

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] perdia 0,91% para os 4,37 euros (876 escudos), enquanto a concessionária de auto-estradas Brisa [BRISA] deslizava 0,98% para os 10,10 euros (2.025 escudos).

A Modelo Continente [MCON], maior distribuidora nacional, descia 2,26% para os 1,30 euros (261 escudos), enquanto a sua congénere Jerónimo Martins [JMAR] caía 1,03% para os 7,68 euros (1.540 escudos). A empresa liderada por Soares dos Santos vai apresentar amanhã os resultados relativos ao primeiro semestre deste ano, após o fecho do mercado.

Nas restantes Bolsas europeias, o DAX [DAX], de Frankfurt, seguia a perder 1,83% para os 5.093,35 pontos, com a Deutsche Telecom [DTE] a cair 3,36% para os 16,38 euros (3.284 escudos).

O CAC [CAC], de Paris, marcava 4.613,48 pontos, registando uma desvalorização de 1,62%. A France Telecom liderava as perdas na praça francesa, ao deslizar 5,04% para os 33,56 euros (6.728 escudos).

Em Amesterdão, o AEX recuava 1,59% para os 515,28 pontos, prejudicado pela queda de 8,65% da KPN, que negociava nos 2,85 euros (571 escudos), depois dos prejuízos atingidos pela empresa nos primeiros seis meses do ano.

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