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Banca cai mais de 2% e arrasta PSI-20 para queda superior a 1%

Principais cotadas do sector financeiro caíram mais de 2%, contribuindo para o comportamento do PSI-20. Bolsa nacional acompanhou tendência da Europa, num dia de perdas generalizadas.

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11 de Abril de 2014 às 16:51
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A bolsa nacional encerrou em terreno negativo pela segunda sessão consecutiva, com o PSI-20 a cair 1,26% para 7.334,05 pontos. Das 20 cotadas que compõem o índice, 16 encerraram em queda, duas em alta e duas inalteradas.

 

Lisboa seguiu a tendência das principais praças do Velho Continente que, durante a sessão chegaram a cair mais de 2%, mas aliviaram nas últimas horas acabando por registar desvalorizações em torno de 1%. “Esta dinâmica teve uma forte correlação com o mercado secundário de dívida. A pressão sobre a dívida a 10 anos dos periféricos voltou a surgir, com a subida da yield portuguesa até aos 3,95%”, explica Tiago Cardoso, gestor da XTB, numa nota enviada às redacções.

 

Por cá, a pressionar o PSI-20 esteve sobretudo a banca, que acentuou as perdas depois da divulgação dos resultados do JPMorgan, que foram piores do que o esperado, e que penalizaram o sector.

 

O BES liderou as perdas, com um recuo de 3,19% para 1,275 euros. Já o BCP caiu 2% para 0,2156 euros, o BPI deslizou 2,12% para 1,897 euros e o ESFG desceu 2,46% para 3,563 euros. Só o Banif escapou às perdas, encerrando inalterado em 0,0121 euros. O banco madeirense “foi impulsionado pelo pagamento antecipado de 125 milhões de euros em obrigações subordinadas de conversão contingente. Faltam reembolsar 825 milhões de euros ao Estado, que se assume actualmente como o principal accionista do banco”, explica Tiago Cardoso. “Este pagamento antecipado está a ser bem recebido pelos investidores, devido aos menores custos de financiamento do banco”.

 

A penalizar o principal índice do mercado português estiveram também as quedas acentuadas da Mota-Engil, CTT e Impresa. A construtora deslizou 3,36% para 5,383 euros, os CTT caíram 2,42% para 7,66 euros e a Impresa perdeu 3,31% para 1,90 euros.

 

Nesta última sessão da semana, também as telecomunicações e o retalho contribuíram para o comportamento do PSI-20. Nas telecomunicações, a Portugal Telecom destacou-se pela negativa ao perder 1,53% para 3,21 euros, enquanto a Zon Optimus caiu 0,58% para 5,10 euros. No retalho, a Sonae deslizou 1,64% para 1,32 euros e a Jerónimo Martins depreciou 0,69% para 12,23 euros depois de, ontem,  ter anunciado que vai pagar um dividendo bruto de 30,5 cêntimos por acção, excluindo as acções próprias em carteira.

 

A retalhista revelou ainda que “o pagamento do dividendo ocorrerá no próximo dia 8 de Maio de 2014, sendo que as acções passarão a ser transaccionadas sem direito ao mesmo 3 dias úteis antes dessa data”.

 

Na energia, à excepção da EDP Renováveis, que subiu 1,34% para 4,678 euros, a tendência foi igualmente negativa. A EDP caiu 1,02% para 3,20 euros, a REN recuou 0,53% para 2,83 euros e a Galp Energia fechou inalterada em 12,40 euros.  

 

Além da EDP Renováveis, só a Semapa encerrou em terreno negativo, com um ganho de 2,20% para 10,03 euros. A empresa liderada por Pedro Queiroz Pereira foi excepção no sector, numa sessão em que a Portucel caiu 0,83% para 3,231 euros e a Altri perdeu 2,15% para 2,408 euros. 

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