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PSI-20 fecha em alta ligeira com impulso do BCP

A bolsa nacional inverteu para terreno positivo nos últimos minutos de negociação, impulsionada pela subida superior a 3% do BCP. Esta é a quinta sessão consecutiva de ganhos para o PSI-20.

Miguel Baltazar/Negócios
22 de Março de 2016 às 16:46
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A bolsa nacional, que esteve a negociar em queda durante toda a sessão, inverteu nos últimos minutos de negociação e encerrou com sinal verde. O PSI-20 subiu 0,07% para 5.193,38 pontos, com sete cotadas em alta, dez em queda e uma inalterada. Esta é, assim, a quinta sessão consecutiva de ganhos para o principal índice da bolsa portuguesa.

Na Europa, os principais índices dividem-se entre ganhos e perdas ligeiras, depois de os atentados em Bruxelas terem provocado algum nervosismo nos mercados financeiros.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,36% para 339,59 pontos. O índice italiano cai 0,3%, o francês CAC40 sobe 0,09% e o alemão DAX ganha 0,15%.

Na bolsa nacional, a impulsionar o PSI-20 estiveram, sobretudo, o BCP e a Jerónimo Martins. A retalhista, que saiu da lista das preferidas do BPI, subiu 0,75% para 14,19 euros, enquanto o banco liderado por Nuno Amado disparou 3,38% para 4,59 cêntimos.

O Negócios avança na edição desta terça-feira que a empresária angolana Isabel dos Santos poderá entrar no banco numa operação de aumento de capital para reembolsar a ajuda estatal. Uma opção que, a confirmar-se, será "negativa" para o banco liderado por Nuno Amado, na opinião dos analistas do Haitong.   

Isabel dos Santos e o Caixabank estão ainda a acertar os últimos detalhes do acordo que vai permitir o divórcio dos dois maiores accionistas do BPI. Um dos pormenores em aberto é a forma de pagamento bem como as opções futuras, segundo a Reuters.

As acções do BPI foram suspensas pela CMVM esta manhã e não voltaram a negociar. O regular aguarda a divulgação de informação relevante.

Ainda no sector financeiro, o fundo do Montepio afundou 4,8% para 59,5 cêntimos.

A evitar uma maior subida do PSI-20 esta terça-feira estiveram a EDP e os CTT. A empresa de correios deslizou 1,69% para 8,505 euros, no dia em que o JPMorgan cortou o preço-alvo das acções de 10,50 para 9,50 euros.

A EDP caiu 0,9% para 3,092 euros, a EDP Renováveis deslizou 0,15% para 6,728 euros e a Galp Energia perdeu 0,36% para 11,21 euros. 


(Notícia actualizada às 16:55)

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