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PSI-20 completa maior série de quedas desde 2011

A bolsa nacional encerrou em queda pela oitava sessão consecutiva - a maior série de desvalorizações desde Novembro de 2011. A pressionar esteve sobretudo a Galp Energia, que desceu mais de 3%, numa altura em que o petróleo está em novos mínimos.

Bruno Simão/Negócios
11 de Janeiro de 2016 às 16:45
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A bolsa nacional encerrou em queda esta segunda-feira, 11 de Janeiro, pela oitava sessão consecutiva, a maior série de desvalorizações desde Novembro de 2011. O PSI-20 perdeu 1,54% para 5.046,50 pontos, com 15 cotadas em queda e duas em alta.

 

Na Europa, a tendência é maioritariamente negativa, com os principais índices a serem pressionados pelas empresas do sector da energia e produtoras de matérias-primas. Isto numa altura em que o petróleo segue em forte queda nos mercados internacionais.

 

O Brent, transaccionado em Londres, afunda 5,37% para 31,75 dólares, o valor mais baixo desde o início de Abril de 2004. Já o West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, desce 4,76% para 31,58 dólares, o valor mais baixo desde Dezembro de 2003. 

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, perde 0,13% para negociar em mínimos de Setembro. 

 

Na bolsa nacional, o sector da energia também foi o que mais pressionou o principal índice português, com destaque para a Galp Energia. A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva desvalorizou 3,25% para 9,351 euros.

 

O BPI cortou a avaliação da Galp Energia de 12,55 euros para 11,40 euros por acção, mantendo a recomendação em "neutral". O novo preço-alvo, que reflecte a revisão em baixa do preço do petróleo, representa ainda um ganho potencial de mais de 21%, face à cotação de fecho desta segunda-feira.

 

Ainda neste sector, a EDP Renováveis perdeu 2,43% para 7,019 euros, a EDP deslizou 0,31% para 3,20 euros e a REN caiu 1,52% para 2,794 euros. O Negócios avança na edição desta segunda-feira que a REN perdeu a sua primeira batalha contra a polémica contribuição extraordinária sobre o sector energético, depois de o tribunal arbitral ter decidido, por unanimidade, que o tributo não padece de qualquer inconstitucionalidade. A sentença admite recurso.

A contribuir para a descida do PSI-20 estiveram também as cotadas do sector financeiro, com o BCP a desvalorizar 1,74% para 4,53 cêntimos e o BPI a afundar 4,93% para 1,003 euros. 

A Sonae desceu 1,82% para 1,023 euros, a Semapa caiu 2,91% para 12,02 euros e os CTT perderam 1,3% para 8,27 euros, completando o rol das empresas que mais pressionaram a praça de Lisboa. 

Pelo contrário, a evitar maiores quedas do PSI-20 estiveram a Jerónimo Martins e a Impresa, as únicas empresas que encerraram a sessão em terreno positivo. A retalhista ganhou 0,04% para 12,085 euros enquanto a Impresa subiu 0,81% para 49,9 cêntimos. 

(Notícia actualizada às 16h52 com mais cotações)

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