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PSI-20 agrava perdas para quase 1,5%
A bolsa nacional acompanha as perdas na Europa, pressionada sobretudo pelo BCP, que negoceia em mínimos de quase quatro anos. Só duas cotadas do PSI-20 negoceiam com sinal positivo.
A bolsa nacional está a acompanhar a tendência negativa das bolsas europeias, com as perdas a agravarem-se e a estenderem-se a quase todas as cotadas do PSI-20, que segue apenas com duas empresas em alta: a Pharol e o fundo do Montepio.
O PSI-20 desce nesta altura 1,4% para 4.888,58 pontos, pressionado sobretudo pelo BCP e pela Nos.
Na Europa, os principais índices negoceiam com sinal vermelho pela segunda sessão, depois de cinco consecutivas de ganhos. O índice de referência para o Velho Continente, o Stoxx600, perde 1,11% para 343,59 pontos penalizado especialmente pelas empresas ligadas às matérias-primas e pelo sector da banca.
Isto depois de o Goldman Sachs ter emitido uma nota de análise onde identifica os bancos europeus em situação de maior vulnerabilidade.
E as entidades que entraram nessa lista estão a afundar em bolsa esta quarta-feira. Um dos bancos destacados pelos analistas do banco de investimento norte-americano é o português BCP, que afunda 3,92% para 2,94 cêntimos, depois de ter chegado a negociar nos 2,92 cêntimos, o valor mais baixo desde Setembro de 2012.
Ainda na banca, o BPI perde 0,77% para 1,156 euros e o fundo do Montepio ganha 0,35% para 56,6 cêntimos.
Além do BCP, a Nos é a cotada que mais penaliza o PSI-20, com uma descida de 2,65% para 6,499 euros. Esta quarta-feira, o JP Morgan manteve a recomendação sobre as acções da Nos em "neutral", mas decidiu aumentar o preço-alvo para as acções de 7 euros para 7,50 euros.
Na energia, a EDP cai 1,04% para 2,964 euros, a EDP Renováveis recua 1,41% para 6,866 euros e a Galp Energia perde 0,72% para 11,695 euros, numa altura em que os preços do petróleo descem mais de 1% nos mercados internacionais.
Além do fundo do Montepio só a Pharol segue com sinal positivo, avançando 1,43% para 14,2 cêntimos.