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PSI recua há quatro sessões. É a mais longa série de quedas do último mês
O PSI encerrou em baixa, a acompanhar as restantes praças europeias, com o BCP a liderar as quedas. O índice de referência nacional está a caminho de um saldo negativo na semana.
A bolsa nacional fechou em terreno negativo, pressionada sobretudo pelo BCP, Galp e EDP.
No resto da Europa, a tendência foi também de queda. Os setores que mais pressionaram foram os da banca, automóvel e imobiliário. Quase todas as indústrias negociaram a perder terreno, com exceção dos ganhos ligeiros observados nos setores retalhista, alimentar e tecnológico.
Por cá, o PSI encerrou a cair 0,92%, para 5.946,18 pontos, com quatro cotadas no verde e 12 no vermelho. A praça lisboeta está a caminho de um saldo negativo na semana – o que não acontecia há um mês.
O BCP foi o título que mais caiu e que mais penalizou o índice de referência nacional, ao perder 2,61% para 21,67 cêntimos por ação – isto num dia em que o setor da banca foi o mais castigado na Europa, com uma queda agregada a rondar os 3%.
Na energia, a Galp registou o pior desempenho, numa sessão em que os preços do petróleo seguem a mergulhar mais de 4%. A petrolífera liderada por Filipe Silva fechou com uma desvalorização de 1,56% para 10,73 euros.
Já a EDP deslizou 0,30% para 4,53 euros, ao passo que a sua subsidiária para as renováveis registou um decréscimo de 0,47% para 19,11 euros.
Ainda no mesmo setor, a REN caiu 1,01% para 4,53 euros. Em contrapartida, a Greenvolt corrigiu da forte descida de ontem e terminou com um ganho de 0,31% para 6,39 euros.
No grupo dos pesos-pesados da bolsa lisboeta, também a Jerónimo Martins perdeu terreno na sessão desta quinta-feira. A retalhista dona do Pingo Doce recuou 0,08% para 25,12 euros.
As restantes cotadas que fecharam no verde foram os CTT, Ibersol e Sonae, mas todas com subidas pouco expressivas, inferiores a 0,5%.