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PSI-20 soma cinco no verde com CTT e Nos a avançarem mais de 5%
A bolsa nacional respeitou a tendência de ganhos europeia mas destacou-se ao exibir uma subida maior do que a generalidade das praças do Velho Continente. CTT, Nos e o grupo EDP impulsionam com fortes ganhos.
O número da sorte do PSI-20, esta sessão, pode ser considerado o cinco. É a quinta vez que o índice nacional se posiciona no verde, e para isso contou com a boleia de 15 cotadas que se vestiram desta cor, sendo que as três que ficaram no pódio rondaram ou ultrapassaram ganhos de 5%. O índice valorizou 2,31% para os 4.873,31 pontos.
Os CTT impuseram-se na liderança dos ganhos, ao valorizarem um máximo de 7,68% para os 2,735 durante a sessão, que acalmaram ligeiramente para os 7,28% correspondentes a 2,72 euros no momento do fecho. Este "brilharete" em bolsa acontece depois de terem sido publicadas esta quinta-feira, estimativas otimistas dos analistas do CaixaBank/BPI. Estes apontam para receitas de 216 milhões de euros no quarto trimestre, o que representa um crescimento de 4% face ao período homólogo. Já o EBITDA terá aumentado 11% para 31 milhões de euros. Os CTT vão divulgar os resultados a 16 de março, após o fecho da sessão.
No segundo lugar do pódio, ficou a Nos, com uma subbida de 5,85% para os 3,01 euros. A empresa de telecomunicações portuguesa, chegou a disparar 9,44% para os 3,108 euros por ação, o que representou o maior ganho intradiário desde novembro do ano passado. Esta foi a primeira sessão desde que a cotada apresentou os resultados do ano de 2020, que superaram as estimativas.
A EDP Renováveis, a mais humilde no pódio, terminou com uma subida de 4,96% para os 18,20 euros, continuando a recuperar do mínimo de novembro a que desceu no início de março. Hoje, foi também noticiada pela Bloomberg uma nota do Bank of America, na qual os analistas afirmam que retomaram a fé nas cotadas das renováveis e que a EDP Renováveis tem um "potencial de subida significativo", assim como a EDP, e as concorrentes RWE, SSE e Solaria.
No verde, em quarto lugar, exibe-se ainda a EDP, que ganhou 3,99% para os 4,90 euros. Sobre esta cotada pronunciou-se o Credit Suisse, que decidiu subir o preço-alvo de 5 euros para 5,5 euros, tendo em conta as novas perspetivas que o plano estratégico até 2025 oferece, em particular no diz respeito às renovações no portefólio de renováveis.
A energética Galp também manteve a tendência ascendente que tem apresentado nas últimas cinco sessões, e concluiu a sessão com uma subida de 1,57% para os 10,69 euros.