Notícia
PSI-20 sobe à boleia dos máximos da Galp. Cofina e SAG disparam
A bolsa nacional fechou a semana em terreno positivo. Foi o único dia desta semana em que acompanhou a tendência da Europa.
O PSI-20 fechou esta sexta-feira a subir 0,4% para os 5.625,17 pontos, arrecadando um saldo semanal positivo. A maior parte das cotadas valorizou com destaque para a Galp Energia, a Jerónimo Martins e a Sonae. Assim, a bolsa nacional acompanhou a Europa, terminando com um ciclo de quatro sessões em que esteve desalinhada.
As bolsas europeias fecharam em terreno positivo, acumulando ganhos há quatro semanas consecutivas. Este bom momento do Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, levou-o a atingir um máximo de mais de um mês. A puxar na Europa esteve o sector das telecomunicações e o da construção. O Stoxx 600 subiu 0,39% para os 392,07 pontos.
Em Lisboa, o destaque vai para a subida da Galp Energia que atingiu um máximo superior a dez anos. A cotada apresenta resultados na próxima segunda-feira (antes da abertura da sessão), mas o que já está a animar as acções da energética é a entrada no capital do fundo da Schroders. A Galp Energia acumula ganhos há sete sessões consecutivas. Hoje subiu 0,43% para os 17,5 euros.
Também as retalhistas destacaram-se: a Jerónimo Martins valorizou 1,49% para os 12,57 euros, após um tombo de quase 7% na sessão anterior, assim como a Sonae que subiu 1,78% para os 97,15 cêntimos.
Acresce ainda a valorização da Corticeira Amorim de 1,77% para os 11,48 euros e da EDP de 0,93% para os 3,49 euros, que também apresentou resultados ontem. Os lucros da energética caíram 16% nos primeiros seis meses do ano.
Em destaque pela negativa esteve o sector do papel com as quedas da Navigator e da Altri. Esta última apresentou os resultados no final da sessão de ontem: a cotada, presidida por Paulo Fernandes, dono da Cofina, que detém o Negócios, lucrou mais 77,6% no primeiro semestre deste ano. Ainda assim, os lucros ficaram abaixo da expectativa dos analistas.
O BCP, que anunciou um aumento de lucros de 56%, desvalorizou 0,19% para os 26,8 cêntimos.
Cofina e SAG disparam
Fora do PSI-20, o destaque vai para a Cofina, empresa de media que detém o Negócios, entre outros títulos, e a SAG.
A cotada do sector dos media valorizou 9,29% para os 58,5 cêntimos, após ter divulgado ontem que os lucros mais do que triplicaram. Esta foi a maior subida em bolsa da Cofina desde Setembro de 2017. O "excelente desempenho" da CMTV e a melhoria da rentabilidade do segmento imprensa contribuíram de forma decisiva para os lucros de 2,6 milhões de euros no primeiro semestre.
Já as acções da SAG fecharam a valorizar 23,51% para 0,155 euros, tendo ao longo da sessão chegado a ganhar 29,88% para 0,163 euros. A subida é a mais forte desde Agosto de 2016 e a cotação a mais elevada desde Abril deste ano.
A forte subida das acções aconteceu depois da empresa ter emitido um comunicado a indicar que estão a decorrer "conversas exploratórias com potenciais investidores e outros stakeholders". Este comunicado surgiu em reacção à notícia do Jornal Económico, de que a SAG estaria a ponderar a venda da SIVA.
(Notícia actualizada às 17h07)
As bolsas europeias fecharam em terreno positivo, acumulando ganhos há quatro semanas consecutivas. Este bom momento do Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, levou-o a atingir um máximo de mais de um mês. A puxar na Europa esteve o sector das telecomunicações e o da construção. O Stoxx 600 subiu 0,39% para os 392,07 pontos.
Também as retalhistas destacaram-se: a Jerónimo Martins valorizou 1,49% para os 12,57 euros, após um tombo de quase 7% na sessão anterior, assim como a Sonae que subiu 1,78% para os 97,15 cêntimos.
Acresce ainda a valorização da Corticeira Amorim de 1,77% para os 11,48 euros e da EDP de 0,93% para os 3,49 euros, que também apresentou resultados ontem. Os lucros da energética caíram 16% nos primeiros seis meses do ano.
Em destaque pela negativa esteve o sector do papel com as quedas da Navigator e da Altri. Esta última apresentou os resultados no final da sessão de ontem: a cotada, presidida por Paulo Fernandes, dono da Cofina, que detém o Negócios, lucrou mais 77,6% no primeiro semestre deste ano. Ainda assim, os lucros ficaram abaixo da expectativa dos analistas.
O BCP, que anunciou um aumento de lucros de 56%, desvalorizou 0,19% para os 26,8 cêntimos.
Cofina e SAG disparam
Fora do PSI-20, o destaque vai para a Cofina, empresa de media que detém o Negócios, entre outros títulos, e a SAG.
A cotada do sector dos media valorizou 9,29% para os 58,5 cêntimos, após ter divulgado ontem que os lucros mais do que triplicaram. Esta foi a maior subida em bolsa da Cofina desde Setembro de 2017. O "excelente desempenho" da CMTV e a melhoria da rentabilidade do segmento imprensa contribuíram de forma decisiva para os lucros de 2,6 milhões de euros no primeiro semestre.
Já as acções da SAG fecharam a valorizar 23,51% para 0,155 euros, tendo ao longo da sessão chegado a ganhar 29,88% para 0,163 euros. A subida é a mais forte desde Agosto de 2016 e a cotação a mais elevada desde Abril deste ano.
A forte subida das acções aconteceu depois da empresa ter emitido um comunicado a indicar que estão a decorrer "conversas exploratórias com potenciais investidores e outros stakeholders". Este comunicado surgiu em reacção à notícia do Jornal Económico, de que a SAG estaria a ponderar a venda da SIVA.
(Notícia actualizada às 17h07)