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PSI-20 recua mais de 1% para mínimo de sete meses

A bolsa nacional seguiu o desempenho negativo das praças europeias, após a intervenção cambial da China ter gerado receios de uma escalada na guerra comercial.

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Nuno Carregueiro nc@negocios.pt 05 de Agosto de 2019 às 16:47

O PSI-20 fechou a sessão a cair 1,07%, para 4.851,53 pontos, numa sessão em que 14 cotadas fecharam no vermelho, três em alta e uma sem variação. Agrava-se assim a tendência negativa, depois de o PSI-20 ter perdido 4,62% na semana passada, naquele que foi o pior desempenho em três anos.

Nas últimas nove sessões o índice português desceu em oito, sendo que hoje tocou num novo mínimo desde 4 de janeiro. O PSI-20 já chegou a marcar ganhos anuais de dois dígitos, mas agora valoriza apenas 2,54% em 2019.

Nas bolsas europeias as quedas foram mais intensas, com o pessimismo dos investidores a agravar-se depois de a China ter deixado a sua moeda desvalorizar-se para quebrar a "barreira psicológica" de 7 yuans por cada dólar. Pequim já veio afastar o cenário de entrar numa guerra cambial para responder às tarifas comerciais impostas por Donald Trump, mas o mercado está agora a incorporar uma escalada ainda mais acentuada na guerra comercial. Nas praças asiáticas o dia foi de "sell off" e em Wall Street os índices marcam perdas em torno de 2%. 

Na bolsa portuguesa o dia foi de quedas generalizadas, com várias cotadas a atingirem mínimos. Pela negativa destacaram-se as produtoras de pasta e papel, que sofrem com as perspetivas mais negativas para o setor. A Navigator desvalorizou 2,07% para 2,838 euros, tendo atingido mínimos de novembro de 2016 e a Altri recuou 1,19% para 5,42 euros, atingindo mínimos de março de 2018.

A maior queda do PSI-20 foi protagonizada pela Mota-Engil, que recuou 4,66% para 1,657 euros e atingiu mínimos desde 4 de janeiro.

Os pesos pesados da bolsa portuguesa fecharam todos em terreno negativo, com o BCP a descer 1,31% para 0,2193 euros, na nossa sessão seguida em terreno negativo. A Galp Energia caiu 1,08% para 13,305 euros e a Jerónimo Martins baixou 1,27% para 13,99 euros.

O Grupo EDP também não escapou ao vermelho, depois de ter limitado as perdas do índice durante a manhã. A EDP desvalorizou 0,96% para 3,291 euros e a EDP Renováveis também caiu 0,96% para 9,32 euros.

A REN beneficiou com o estatuto de ação defensiva, tendo fechado a valorizar 0,81% para 2,50 euros. Os CTT ganharam 0,11% para 1,894 euros depois da ação ter renovado mínimos históricos na parte inicial da sessão.

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