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PSI-20 sofre maior derrocada desde outubro com BCP, JM e Galp a cair cerca de 4%
A semana termina com fortes quebras nas principais praças europeias. Lisboa não escapa da derrocada e o índice nacional desce mais de 2%, pressionado pelo afundar de ações como as da Galp, Jerónimo Martins e BCP.
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A bolsa nacional fechou em forte queda, com o principal índice nacional, o PSI-20, a precipitar-se numa queda de 2,19% para os 4.903,80 pontos. O índice registou a maior quebra desde outubro do ano passado, colocando-se a negociar em mínimos do início de 2019. A pesar no desempenho do índice estiveram quinze cotadas a deslizar - sendo que duas delas desvalorizaram mais de 4% e quatro perderam mais de 3%. Apenas três subiram.
Na Europa o cenário é igualmente carregado: o principal índice europeu recuou também mais de 2%, plasmando as fortes quebras que se multiplicam entre as principais praças do continente. O sentimento dos mercados a nível internacional é abalado pelo recente agravar do conflito comercial entre os Estados Unidos e a China. Depois de uma reunião de dois dias entre representantes de ambas as partes, a qual terminou esta quarta-feira sem avanços palpáveis na direção de um acordo, o presidente Donald Trump avançou com o anúncio de uma nova tranche de tarifas à China. A ameaça que o agravar das relações comerciais entre estas duas potências representa para a economia a nível internacional tem feito tremer os investidores.
Por cá, a Galp destacou-se nas perdas ao deslizar 4,03% para os 13,45 euros. A petrolífera chegou a tocar nos 13,29 euros, na sequência de uma quebra de 5,17%, recuando a um mínimo de 8 de julho. A Jerónimo Martins posicionou-se em terceiro no pódio das quebras e caiu 3,90% para os 14,17 euros.
O banco liderado por Miguel Maya cedeu 3,56% para os 22,22 cêntimos, tendo chegado a perder 3,78%, marcando um mínimo de 27 de março. Esta foi a oitava sessão de perdas consecutiva para a instituição, que finaliza a semana com um saldo negativo de 11,47%. No conjunto do mês de julho, as ações do BCP caíram 14,97%.
Ainda em destaque no vermelho, estiveram as cotadas do setor do papel. A Navigator caiu 3,59% para os 2,90 euros, depois de ter descido aos 2,884 durante a sessão. A papeleira tocou desta forma um mínimo de quase três anos (novembro de 2016). A Altri terminou a sessão com um desempenho semelhante, ao ceder 3,52% para os 5,49 euros, isto, após perder quase 5% e se ter visitado um mínimo de dezembro de 2018.
O setor da energia ocupou dois terços do espaço reduzido dedicado ao verde dentro do índice nacional. REN e EDP Renováveis fecharam a somar 0,81% para os 2,48 euros e 0,32% para os 9,41 euros, respetivamente. A subsidiária de energias limpas do grupo EDP chegou mesmo a atingir um novo máximo histórico, os 9,49 euros.
(Notícia atualizada às 17:00)
Na Europa o cenário é igualmente carregado: o principal índice europeu recuou também mais de 2%, plasmando as fortes quebras que se multiplicam entre as principais praças do continente. O sentimento dos mercados a nível internacional é abalado pelo recente agravar do conflito comercial entre os Estados Unidos e a China. Depois de uma reunião de dois dias entre representantes de ambas as partes, a qual terminou esta quarta-feira sem avanços palpáveis na direção de um acordo, o presidente Donald Trump avançou com o anúncio de uma nova tranche de tarifas à China. A ameaça que o agravar das relações comerciais entre estas duas potências representa para a economia a nível internacional tem feito tremer os investidores.
O banco liderado por Miguel Maya cedeu 3,56% para os 22,22 cêntimos, tendo chegado a perder 3,78%, marcando um mínimo de 27 de março. Esta foi a oitava sessão de perdas consecutiva para a instituição, que finaliza a semana com um saldo negativo de 11,47%. No conjunto do mês de julho, as ações do BCP caíram 14,97%.
Ainda em destaque no vermelho, estiveram as cotadas do setor do papel. A Navigator caiu 3,59% para os 2,90 euros, depois de ter descido aos 2,884 durante a sessão. A papeleira tocou desta forma um mínimo de quase três anos (novembro de 2016). A Altri terminou a sessão com um desempenho semelhante, ao ceder 3,52% para os 5,49 euros, isto, após perder quase 5% e se ter visitado um mínimo de dezembro de 2018.
O setor da energia ocupou dois terços do espaço reduzido dedicado ao verde dentro do índice nacional. REN e EDP Renováveis fecharam a somar 0,81% para os 2,48 euros e 0,32% para os 9,41 euros, respetivamente. A subsidiária de energias limpas do grupo EDP chegou mesmo a atingir um novo máximo histórico, os 9,49 euros.
(Notícia atualizada às 17:00)