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PSI-20 perde força pela segunda semana consecutiva. Jerónimo Martins lidera quedas do dia

A bolsa nacional terminou a sessão desta sexta-feira em queda, registando a sua segunda desvalorização seguida, tendo em conta o acumular da semana.

A bolsa portuguesa destaca-se com uma escalada de 20% em menos de mês e meio.
Miguel Baltazar
23 de Abril de 2021 às 16:39
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O índice PSI-20 terminou a sessão desta sexta-feira a desvalorizar 0,21% para os 5.000,29 pontos, acompanhando aquela que foi a tendência registada nas congéneres europeias, num dia em que a praça portuguesa foi oscilando entre ganhos e perdas.

Depois de dois dias consecutivos a valorizar, o índice de Lisboa perde assim fôlego pela terceira vez nos últimos cinco dias, terminando pela segunda semana consecutiva com uma queda acumulada. 

No resto da Europa, o plano de Biden para agravar a carga fiscal suportada pelos mais ricos caiu mal junto dos investidores. De acordo com fontes conhecedoras do plano em causa, Biden quer agravar para 39,6% (atualmente é de 20%) a taxa de imposto que incide sobre mais-valias de capital para quem tenha ganhos iguais ou superiores a 1 milhão de dólares.

Ou seja, seria um aumento de impostos a aplicar sobre uma pequeníssima minoria já que apenas cerca de 0,32% dos contribuintes americanos regista esse nível de mais-valias, segundo os dados fiscais relativos a 2018 referidos pela Bloomberg.

Por cá, mesmo com a maioria das empresas a fechar as contas no "verde" (10), as derrotadas do dia (7) têm um peso maior na bolsa nacional. A Nos foi a única a terminar a sessão de forma inalterada.

A Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, perdeu 1,77% para os 14,19 euros por ação seguindo-se a EDP com uma queda de 0,8%, no último dia em que está a descontar o dividendo de 19 cêntimos que será entregue aos acionistas a partir de segunda-feira. Ontem, mesmo a descontar este dividendo, conseguiu valorizar.

Entre as quedas estiveram também o BCP (-0,71%) a Galp Energia (-0,64%) e a EDP Renováveis (-0,29%). 

No lado oposto, destaque para o setor da pasta e do papel, com a Altri (1,54%) e a Navigator (1,50%) a valorizarem. Por arrasto, a Semapa - dona da Navigator - ganhou 0,50% para os 6,59 euros por ação.
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