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PSI-20 perde 3,64 mil milhões de euros em oito sessões de quedas

A bolsa nacional prossegue o maior ciclo de perdas desde setembro do ano passado. Ao todo, o índice já desvalorizou quase 6%, atingindo mínimos de fevereiro.

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09 de Maio de 2019 às 16:39
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O PSI-20 completou esta quinta-feira, 9 de maio, um ciclo de oito quedas consecutivas, o maior desde setembro do ano passado. Ao todo, a praça lisboeta regista uma desvalorização acumulada de 5,9% neste período, o que se traduz em menos 3,64 mil milhões de euros.  

Na sessão de hoje, a bolsa nacional fechou com uma queda de 1,78% para os 5.107,86 pontos, atingindo mínimos de 15 de fevereiro. Também as bolsas europeias negoceiam em baixa, ainda penalizadas pelo nervosismo dos investidores face à disputa comercial entre os EUA e a China. Neste momento, o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, desvaloriza 1,72% para os 375,64 pontos, negociando em mínimos de 26 de março.

Neste momento faltam poucas horas para entrar em vigor o aumento de tarifas anunciado por Donald Trump sobre bens chineses (previsto para a meia-noite de sexta-feira nos EUA). Antes disso, o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, que está em Washington, fará os últimos esforços nas negociações para tentar fechar um acordo.

Em Lisboa, uma das cotadas que mais desvalorizou foi o BCP. O banco desvalorizou 3,3% para os 24,01 cêntimos - atingido mínimos de quase um mês - no dia em que divulga os resultados do primeiro trimestre após o fecho da bolsa. As estimativas dos analistas apontam para uma subida dos lucros de 27%. No entanto, o BCP terá sido pressionado pelo setor europeu da banca que está a cair mais de 2%.

As ações da Nos - que apresentou os números do primeiro trimestre ontem após o fecho - também encerraram em baixa: -2,48% para os 5,71 euros. A empresa liderada por Miguel Almeida revelou um aumento de 21,5% dos lucros, tendo terminado o primeiro trimestre com um resultado líquido de 42 milhões de euros. 

Ainda nas quedas, destaque para a Galp que desvalorizou 2,05% para os 13,85 euros, para a Semapa que perdeu 2,77% para os 13,36 euros e para os CTT que deslizaram 3,57% para os 2,324 euros. 

Galp foi a cotada mais penalizada
Durante este ciclo de oito quedas consecutivas, a cotada mais penalizada foi a Galp. A energética perdeu 7,5% da sua capitalização bolsista, o que corresponde a menos 941 milhões de euros. Seguiu-se a Jerónimo Martins com uma queda de 7% (-657 milhões de euros), a EDP com uma desvalorização de 4,7% (-588 milhões de euros) e a EDP Renováveis com um deslize de 4,9% (-385 milhões de euros).


Todas as cotadas perderam valor desde 26 de abril, à exceção da Ibersol que aumentou a sua capitalização bolsista em 700 mil euros. 

Ainda nas perdas, há a destacar o setor do papel. A Semapa perdeu mais de 10% enquanto a Altri e Navigator perderam mais de 9%. 

Em termos percentuais, a cotada que mais perdeu foi os CTT com uma queda acumulada de 14%. 

(Notícia atualizada com mais informação às 16h55)

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