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PSI-20 lidera ganhos numa Europa sem rumo

Os ganhos da Galp Energia e das cotadas do retalho impulsionaram o PSI-20 e permitiram que o índice terminasse, pela quinta sessão, em alta. No Velho Continente, não se verifica uma tendência definida.

Pedro Catarino/CM
14 de Setembro de 2017 às 16:44
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Há cinco sessões que a bolsa nacional não conhece o vermelho. O PSI-20 terminou a sessão desta quinta-feira, 14 de Setembro, a subir 0,63% para 5.201,51 pontos, com 14 cotadas em alta e quatro em queda.

Entre as restantes praças europeias não existe uma tendência definida, registando os índices oscilações entre perdas e ganhos. Do outro lado do Atlântico, Wall Street está sobretudo em queda, com as acções a serem penalizadas pelos dados da inflação.


Esta evolução das praças europeias e americanas tem lugar numa altura em que o petróleo está em alta nos mercados internacionais, alimentado pelo optimismo dos investidores quanto a uma recuperação da procura pela matéria-prima. A Agência Internacional de Energia (AIE) reviu em alta as suas estimativas para a procura este ano, antecipando que esta deverá registar o maior aumento desde 2015, devido ao crescimento do consumo na Europa e Estados Unidos. As estimativas deste organismo foram melhoradas em 1,7%, ou 100 mil barris, para um total de 1,6 milhões de barris por dia.


A juntar à melhoria das perspectivas para a procura está a possibilidade de os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estenderem ainda mais os cortes na produção, como já foi admitido por alguns integrantes do cartel.


Por outro lado, o euro regista uma descida ligeira de 0,01% para 1,1884 dólares, aliviando dos ganhos recentes. Ainda assim, a moeda da Zona Euro, acumula um ganho superior a 12% desde o início do ano.


Em Lisboa, destaque para as acções da Galp Energia e do retalho.

No sector energético, a petrolífera somou 2,02% para 14,385 euros, em linha com a cotação do petróleo nos mercados internacionais. Já a EDP desceu 0,39% para 3,331 euros, a EDP Renováveis cedeu 0,30% para 7,059 euros e a REN subiu 0,33% para 2,769 euros.


No retalho, a Jerónimo Martins cresceu 1,04% para 16,595 euros e a Sonae ganhou 1,67% para 97,6 cêntimos, depois de esta manhã ter sido anunciado ao mercado que a retalhista chegou a um acordo com a JD Sports Fashion Plc, a Balaiko Firaja Invest S.L. e a JD Sprinter Holdings 2010, S.L. (JD Sprinter) para a fusão da Sport Zone com os negócios do grupo britânico na Península Ibérica, na sequência do memorando de entendimento anunciado em Março.

Miguel Mota Freitas, CEO da Sonae SR, "sub-holding" do grupo Sonae dedicada ao retalho especializado, prevê que a luz verde da Autoridade da Concorrência à fusão da Sport Zone com a JD Sports e a JD Sprinter "aconteça até ao final do ano".

O BCP valorizou 0,89% para 21,57 cêntimos. A Nos ganhou 0,66% para 5,309 euros. A Ibersol cresceu 1,42% para 12,10 euros.


A travar maiores ganhos do principal índice nacional, além do grupo EDP, estiveram ainda as acções da Novabase (que cederam 0,13% para 3,19 euros) e da Corticeira Amorim (que recuaram 1,09% para 11,37 euros).


No sector da pasta e do papel, a Altri subiu 0,08% para 3,81 euros, a Semapa ganhou 0,17% para 15,115 euros e a Navigator somou 0,16% para 3,735 euros.

Fora do PSI-20, nota para as acções da Impresa, que terminaram a valorizar 9,19% para 29,7 cêntimos, e para os títulos da Teixeira Duarte, que subiram 5,26% para 28 cêntimos.

 

(Notícia actualizada às 16:53)

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