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PSI-20 ganha quase 1% na semana e BCP renova mínimo histórico

Apesar de ter caído esta sexta-feira pressionada pelo BCP, que renovou mínimos de sempre,, a bolsa nacional valorizou perto de 1% ao longo da semana para acumular o segundo ciclo semanal consecutivo a recuperar valor.

Miguel Baltazar
03 de Abril de 2020 às 16:40
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O índice PSI-20 fechou a sessão desta sexta-feira, 3 de abril, a perder 0,52% para 3.972,71 pontos, com 10 cotadas em queda, seis em alta e duas inalteradas. No entanto, a bolsa nacional beneficiou de três subidas registadas desde a passada segunda-feira para chegar ao final da sessão de hoje com uma valorização semanal. 

Após ter valorizado perto de 7,5% na semana passada, a praça lisboeta voltou a fechar esta semana com saldo positivo (+0,76%) para o segundo ciclo semanal seguido a recuperar das fortes perdas acumuladas devido à crise causada pela pandemia do coronavírus.

O principal índice nacional negociou em linha com a tendência negativa também observada na generalidade das principais praças europeias. A notícia de que a Rússia terá aceitado cortar a sua produção petrolífera em parceria com a Arábia Saudita e o conjunto do cartel dos países exportadores de petróleo (OPEP) apoiou cotadas deste setor a recuperarem parte da desvalorização dos últimos dias. Em Londres, o Brent seguia a disparar perto de 9% para a casa dos 32,5 dólares e meio por barril. 

O BCP voltou a destacar-se pela negativa e, a exemplo do que sucedeu esta quinta-feira, renovou mínimos históricos ao longo da sessão, fixando um novo mínimo de sempre de 8,9 cêntimos. O banco liderado por Miguel Maya afundou 5,21% para 8,91 euros por ação. O BCP desvalorizou pelo sexto dia consecutivo, continuando a ser penalizado pela incerteza quanto à evolução da atividade económica e ao anúncio feito pelo banco de que não irá distribuir dividendos relativos a 2019.

Os CTT e o setor do papel também foram decisivos para recolocar o PSI-20 em terreno negativo. Os correios nacionais caíram 3,49% para 2,21 euros, enquanto Altri (-0,98% para 3,646 euros), Semapa (-2,93% para 7,95 euros) e Navigator (-2,12% para 2,124) também fecharam no vermelho. 

Em contraciclo com o sentimento das congéneres europeias, a Galp Energia fechou a cair 1,19% para 10,36 euros. Continuando na energia, a elétrica liderada por António Mexia cedeu 0,11% para 3,556 euros.

Já a travar uma queda mais acentuada da praça lisboeta esteve o setor do retalho, a EDP Renováveis (+0,97% para 10,42 euros) e a Nos (+2,20% para 3,068 euros). Em relação às retalhistas, a Jerónimo Martins 1,61% para 16,10 euros apreciou e a Sonae ganhou 1,86% para 0,602 euros.

(Notícia atualizada)
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