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PSI-20 com maior subida diária em nove meses e BCP a ganhar quase 3%
A bolsa nacional acompanha a tendência de fortes ganhos registada nas principais praças europeias, apresentando mesmo a maior valorização diária desde 5 de Abril do ano passado. Com uma subida próxima de 3%, BCP é a cotada que mais impulsiona.
O PSI-20 acentuou os ganhos registados desde o início da sessão desta sexta-feira, 4 de Janeiro, seguindo nesta altura a somar 1,90% para 4.836,23 pontos, 16 cotadas em alta, uma em queda e outra inalterada no valor de fecho de quinta-feira.
Este registo representa mesmo a maior subida verificada desde a valorização de 2,09% que foi registada no final do dia 5 de Abril de 2018. Ou seja, trata-se do maior avanço em nove meses, isto na quinta sessão consecutiva de ganhos para a praça lisboeta.
A bolsa nacional segue em sintonia com a tendência altista verificada nas bolsas europeias, numa fase em que o índice de referência europeu Stoxx 600 soma 1,26% para 338,12 pontos.
A animar as bolsas europeias, e mundiais, está o renovado otimismo quanto ao resultado das negociações em curso entre a China e os Estados Unidos que tem como objetivo travar a disputa comercial promovida pelo presidente norte-americano Donald Trump.
Isto depois de ter sido avançado que uma comitiva de alto nível dos EUA vai estar em Pequim na próxima semana para negociar um acordo que permita equilibrar a relação comercial entre as duas maiores economias mundiais.
No plano nacional, é o BCP que mais contribui para a subida do PSI-20, com o banco liderado por Miguel Maya a somar 2,73% para 0,237 euros. Num dia de ganhos generalizados, destaque pela positiva também para a Pharol que dispara 7,78% para 0,18 euros e para a Nos que cresce 2,62% para 5,485 euros.
Nota ainda para as subidas da EDP (+1,49% para 3,07 euros), da EDP Renováveis (+0,96% para 7,91 euros), da Galp Energia (+1,86% para 14,225 euros), estando a petrolífera a acompanha a subida superior a 2% do preço do petróleo nos mercados internacionais.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, utilizado como referência para as importações nacionais, sobe 2,22% para 57,19 dólares por barril.