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Praças europeias seguem a perder com perspectiva de redução de resultados
As praças europeias seguiam a perder depois da Ahold, a EMI e o Grupo Vallourec terem efectuado revisões em baixa das vendas e dos lucros esperados no final dos respectivos exercícios, aumentando receios de que os resultados vão abrandar.
O IBEX35 [IBEX] perdia 0,68% para os 6.312,90 pontos. A Telefónica desvalorizava 0,91% para os 9,85 euros enquanto o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) resvalava 1,41% para os 9,76 euros.
O FTSE [UKX] desvalorizava 0,22% para os 4.106,8 pontos. A instituição bancária HSBC perdia 1,49% para as 7,29 libras (11,44 euros) e a GlaxoSmithKline desvalorizava 1.06% para as 12,19 libras (19,13 euros). A subir seguia a BP. A petrolífera ganhava 1,21% para as 4,18 libras (6,56 euros).
A EMI afirmou que as vendas da sua unidade de música, a maior da empresa, vão decrescer afectando os resultados anuais da empresa. Os títulos da EMI perdiam 3,12% para as 1,78 libras (2,79 euros).
O CAC40 [CAC] descia 0,92% para os 3.179,003 pontos. A Alcatel, após a recomendação de venda do Deutsche Bank, descia 4,72% a cotar nos 5,05 euros. O BNP Paribas descia 2,22% para os 42,63 euros.
O Grupo Vallourec fez um «profit-warning» no qual estima que as vendas no final do ano serão de 2,5 mil milhões de euros quando a previsão anterior apontava para 2,55 mil milhões de euros. Os títulos da empresa francesa que se dedica às tubagens de aço desvalorizavam 11,85% para os 47,6 euros.
O DAX [DAX] registava a maior perda europeia com uma queda de 1,42% para os 3.172,78 pontos. A Siemens sofria da baixa de recomendação que o Deutsche Bank fez à Alcatel e perdia 1,24% para os 46,20 euros.
A Bayer, após uma associação industrial alemã ter revisto em baixa a produção química naquele país, desvalorizava 3,18% para os 22,51 euros.
O AEX quebrava 0,97% para os 339,92 pontos com o ABN Amro a descer 2,25% para os 15,24 euros. A Ahold, proprietária das cadeias de supermercados Stop & Stop e Giant e parceira da Jerónimo Martins para o retalho em Portugal, reviu hoje em baixa as previsões para os resultados anuais pela segunda vez em cinco meses. Os títulos da empresa caíam 3,93% para os 11,24 euros.