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Ahold revê em baixa previsão de resultados anuais pela segunda vez

A Ahold, parceira da JM para o retalho em Portugal, anunciou que reviu em baixa pela segunda vez em cinco meses, as suas previsões para os resultados anuais e que pretende vender algumas unidades devido à quebra de vendas nos EUA.

19 de Novembro de 2002 às 10:28
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A holandesa Ahold, parceira da Jerónimo Martins para o retalho em Portugal, anunciou hoje que reviu em baixa pela segunda vez em cinco meses, as suas previsões para os resultados anuais e que pretende vender algumas unidades devido à quebra de vendas nos EUA.

A detentora de 49% da JM Retalho, empresa nacional que opera as insígnias Feira Nova e Pingo Doce, estima que o lucro por acção, ou «earnings per share» (EPS), excluindo variações cambiais, amortizações e itens extraordinários, registe uma quebra entre 6% e 8%. Em Julho, a maior empresa mundial de distribuição alimentar previa um crescimento de 5% do EPS.

A companhia holandesa pretende vender algumas unidades e reduzir a sua dívida, num plano a três anos que visa a melhoria dos resultados. A Ahold obtém mais de metade das suas vendas nos EUA, onde o consumo privado tem vindo a abrandar.

O anúncio surgiu depois da empresa ter revelado que os lucros do terceiro trimestre fiscal terminado a 16 de Outubro recuaram 15% para os 257,6 milhões de euros, uma queda superior ao esperado pelo mercado. Os analistas previam lucros de 296 mlhões de euros.

As vendas nas lojas dos EUA abertas há mais de um ano desceram 0,2%, segundo um comunicado da empresa.

A Wal-Mart, a maior cadeia de retalho de mundo, anunciou ontem que as vendas deverão crescer 2% em Novembro, o limite inferior esperado pela empresa.

A Ahold reiterou a projecção de vendas para 2003, prevendo um aumento entre 4% e 5%, excluídos os custos de aquisições e variações cambiais.

A empresa admite a possibilidade de alienar algumas das suas unidades, mas não especificou quais.

As acções da Ahold caíam 3,76% para os 11,26 euros.

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