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Powell diz que Fed tem margem para cortar juros e anima Wall Street em dia de trillion-dollar babies

As bolsas norte-americanas encerraram em alta, com exceção do Nasdaq. O índice tecnológico recuou ligeiramente, apesar de ter duas cotadas no clube das trillion-dollar babies. Já o Dow Jones marcou um novo máximo histórico e o S&P 500 esteve perto de fazer o mesmo, num dia em que o presidente da Fed voltou a sinalizar margem para cortar a taxa diretora.

Bloomberg
11 de Julho de 2019 às 21:30
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O Dow Jones fechou a somar 0,85% para 27.088,08 pontos, tendo durante a sessão marcado um novo máximo histórico nos 27.088,45 pontos.

 

Também o Standard & Poor’s 500 negociou em alta, tendo encerrado a ganhar 0,23% para 2.999,91 pontos, depois ontem ter atingido o valor mais elevado de sempre, ao tocar nos 3.002,98 pontos.

 

Em contrapartida, o tecnológico Nasdaq Composite recuou 0,08%, para 8.196,04 pontos, após alcançar ontem um nível nunca antes visto, nos 8.228,60 pontos.

 

Ontem o presidente da Fed, Jerome Powell, falou perante o Comité de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes (que, com o Senado, compõe o Congresso) e reiterou que a incerteza económica é elevada e que a Fed vai atuar de forma apropriada.

 

As palavras de Powell foram recebidas como um sinal de que os juros do outro lado do Atlântico vão descer, o que levou as bolsas dos EUA a atingirem de imediato novos máximos históricos.

 

Hoje, Powell falou perante o Comité da Banca do Senado e disse que o banco central tem margem para flexibilizar a sua política monetária. "A ligação entre desemprego e inflação tornou-se débil há cerca de 20 anos", afirmou, citado pela Bloomberg. "Está a ficar mais fraca, mais fraca e mais fraca", frisou.

A próxima reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA vai decorrer nos dias 30 e 31 de julho. As apostas apontam para um corte de juros entre 25 e 50 pontos base.

 

Nesta quinta-feira destacou-se também uma situação invulgar em Wall Street (tinha acontecido em setembro do ano passado): duas empresas estiveram ao mesmo tempo a valer mais de um bilião de dólares.

 

As duas cotadas no clube das chamadas trillion-dollar babies foram a Amazon e a Microsoft.

 

A empresa de comércio eletrónico liderada por Jeff Bezos superou momentaneamente o patamar dos 13 dígitos, em valor de mercado, o que não acontecia desde setembro – nessa altura, tanto a Amazon como a Apple valiam mais de um bilião de dólares.

Entretanto, a Amazon acabou por fechar a ceder 0,81% para 2.000,07 dólares por ação, com a sua capitalização bolsista a ascender a 985,19 mil milhões de dólares.

 

A retalhista online acabou assim por pesar no tecnológico Nasdaq, tendo a Apple sido outra das cotadas que pressionou a tendência do índice.

Já a Microsoft terminou a somar 0,40% para 138,40 dólares, a valer em bolsa 1,06 biliões de dólares.

A empresa comandada por Satya Nadella é atualmente a mais valiosa do planeta. No acumulado do ano sobe 36,26% - "em grande medida devido ao otimismo em torno do seu negócio na cloud", salienta a CNN Business.

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