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Pharol perdeu 120 milhões de euros em bolsa nos últimos nove dias

Mais um dia de queda. Um novo mínimo histórico. A Pharol somou esta sexta-feira a nona sessão consecutiva a negociar em terreno negativo. Neste período, perdeu 120 milhões de euros do seu valor em bolsa e atingiu a cotação mais baixa de sempre ao negociar nos 37,5 cêntimos por acção.

12 de Junho de 2015 às 16:49
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A curta vida da Pharol em bolsa tem sido marcada por quedas sucessivas. A empresa acumula já nove sessões em queda, período em que a sua capitalização bolsista diminuiu de 456,3 milhões de euros para 336,1 milhões de euros. Ou seja, menos 120,1 milhões. 

Esta sexta-feira, 12 de Junho, as acções da empresa liderada por Luís Palha da Silva fecharam a perder 7,64% e atingiram um novo mínimo histórico nos 37,5 cêntimos. Foram negociadas 20 milhões de acções, quando a média diária dos últimos seis meses é de 9 milhões.

As acções acumulam desde o início do ano uma desvalorização de 56,6%. Em 2014 a cotada afundou 72,66%, devido sobretudo ao facto de a Rioforte não ter reembolsado o investimento de 900 milhões de euros que a PT efectuou em títulos de dívida desta empresa do Grupo Espírito Santo. Foi precisamente devido ao "default" da Rioforte que a PT SGPS baixou da fasquia dos 1.000 milhões de euros em bolsa durante o ano passado.

 

A cotada, desde o final de Maio liderada por Palha da Silva, caminha agora para o sexto ano consecutivo de perdas, sendo que a valorização de 40,36% registada em 2009 foi a última subida anual.

 

O novo nome justifica a queda? Parece que sim

"O factor principal [para o recuo das acções] terá sido mesmo a alteração da denominação da empresa de 'PT' para 'Pharol'", defende Paulo Rosa. Para o 'trader' da GoBulling, "muitos investidores, provavelmente, só se aperceberam agora que a empresa, de Portugal, só tinha o nome. E as fortes vendas surgiram".

 

Uma posição partilhada por Pedro Lino. "Com a alteração de nome, muitos investidores tomaram consciência que a Portugal Telecom não faz parte da empresa que estava cotada em bolsa", diz o administrador da Dif Broker.

 

"O facto de a Pharol ter apenas activos que estão fora de Portugal ou em dificuldade de recuperação, não augura um futuro de crescimento, levando muitos investidores a saírem do capital da empresa", diz Pedro Lino.

 

A Pharol é composta por uma participação de cerca de 27,4% na Oi e pela opção de compra de mais acções da brasileira, condicionada à recuperação dos 900 milhões de euros de dívida da Rioforte.

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