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Pharol perdeu 120 milhões de euros em bolsa nos últimos nove dias
Mais um dia de queda. Um novo mínimo histórico. A Pharol somou esta sexta-feira a nona sessão consecutiva a negociar em terreno negativo. Neste período, perdeu 120 milhões de euros do seu valor em bolsa e atingiu a cotação mais baixa de sempre ao negociar nos 37,5 cêntimos por acção.
Esta sexta-feira, 12 de Junho, as acções da empresa liderada por Luís Palha da Silva fecharam a perder 7,64% e atingiram um novo mínimo histórico nos 37,5 cêntimos. Foram negociadas 20 milhões de acções, quando a média diária dos últimos seis meses é de 9 milhões.
A cotada, desde o final de Maio liderada por Palha da Silva, caminha agora para o sexto ano consecutivo de perdas, sendo que a valorização de 40,36% registada em 2009 foi a última subida anual.
O novo nome justifica a queda? Parece que sim
"O factor principal [para o recuo das acções] terá sido mesmo a alteração da denominação da empresa de 'PT' para 'Pharol'", defende Paulo Rosa. Para o 'trader' da GoBulling, "muitos investidores, provavelmente, só se aperceberam agora que a empresa, de Portugal, só tinha o nome. E as fortes vendas surgiram".
Uma posição partilhada por Pedro Lino. "Com a alteração de nome, muitos investidores tomaram consciência que a Portugal Telecom não faz parte da empresa que estava cotada em bolsa", diz o administrador da Dif Broker.
"O facto de a Pharol ter apenas activos que estão fora de Portugal ou em dificuldade de recuperação, não augura um futuro de crescimento, levando muitos investidores a saírem do capital da empresa", diz Pedro Lino.
A Pharol é composta por uma participação de cerca de 27,4% na Oi e pela opção de compra de mais acções da brasileira, condicionada à recuperação dos 900 milhões de euros de dívida da Rioforte.