Notícia
Pharol e energia levam bolsa de Lisboa a primeiras perdas na semana
O principal índice accionista nacional terminou o dia em linha com as perdas no resto da Europa, onde se aguarda pela decisão de subida de juros por parte da Reserva Federal norte-americana. No Velho Continente acentuam-se preocupações com a situação política em Itália.
A carregar o vídeo ...
A praça portuguesa encerrou a sessão desta quarta-feira, 13 de Dezembro, com balanço negativo, nas primeiras perdas em três dias, a acompanhar a tendência europeia onde os recuos foram liderados pelas cotadas ligadas às matérias-primas, ao petróleo e às tecnológicas, à espera pela conclusão da reunião da Reserva Federal.
O PSI-20 caiu 0,27% para 5.383,69 pontos, com 11 títulos em queda, seis em alta e um inalterado - a Novabase, em 3,02 euros.
A maior perda coube à Pharol, que afundou 8,01% para 0,287 euros, depois de conhecida a nova versão do plano de recuperação da Oi, operadora brasileira de que é maior accionista. A solução apresentada resultará na diluição da posição da empresa liderada por Palha da Silva na telecom Oi, com a conversão de créditos em acções e reforço de capital.
Ainda a pesar estiveram os papéis da Nos e Jerónimo Martins (ambos a caírem mais de 1%), bem como a Galp e a EDP. As acções da energéticas liderada por Carlos Gomes da Silva cederam 0,88% para 15,73 euros numa altura em que o preço do barril de petróleo Brent acumula em Londres uma perda superior a 1%, a corrigir dos ganhos recentes motivados por constrangimentos na oferta no Mar do Norte.
A Nos desceu 1,06% para 5,576 euros depois de ontem ter beneficiado do início de cobertura por parte dos espanhóis da JB Capital Markets, atribuindo-lhes um preço-alvo de 6,7 euros. Já o BCP perdeu 0,23% para 0,2603 euros.
A impedir maiores descidas em Lisboa estiveram os comportamentos de acções como a Sonae, que subiu mais de 3,5% depois de uma nota da JBCapital Markets, que recomendam "comprar" acções da Sonae, dando-lhes um potencial de subida de mais de 37%. A Sonae Capital ganhou 0,34% para 0,881 euros.
Os CTT (0,41% para 3,46 euros) e a Navigator (1,41% para 4,319 euros) também estiveram do lado das valorizações.
Nas praças europeias a maior queda coube ao índice italiano, que recuou mais de 1% perante o risco de impasse político. O parlamento italiano pode ser dissolvido entre o Natal e o Ano Novo e pode haver eleições no início de Março. Também a pressionar estiveram os receios de que o Banco Central Europeu possa aumentar os requisitos para a banca italiana em matéria de malparado, o que levou os títulos do sector financeiro a quedas. Entre as maiores, destaque para as da BPER Banca, que afundaram 6,3% para 4,25 euros.
A condicionar as negociações esteve ainda a iminência do anúncio, nas próximas horas, daquela que será a última subida de juros nos EUA do mandato de Janet Yellen à frente da Fed. A Reserva Federal dos EUA deverá anunciar uma subida da taxa directora em 0,25 pontos base, para um intervalo entre 1,25% e 1,50%. Essa expectativa sustenta as valorizações em Nova Iorque e já levou o índice de acções MSCI global a um novo recorde, com uma subida de 0,31% de acordo com a Reuters.
"Suspeito que [a Fed] se refira provavelmente à redução de impostos e a futuros gastos nas infra-estruturas e como é que se relacionarão com a inflação futura," disse à agência noticiosa Peter Cardillo, economista-chefe do First Standard Financial.
(notícia actualizada às 17:01 com mais informação)
O PSI-20 caiu 0,27% para 5.383,69 pontos, com 11 títulos em queda, seis em alta e um inalterado - a Novabase, em 3,02 euros.
Ainda a pesar estiveram os papéis da Nos e Jerónimo Martins (ambos a caírem mais de 1%), bem como a Galp e a EDP. As acções da energéticas liderada por Carlos Gomes da Silva cederam 0,88% para 15,73 euros numa altura em que o preço do barril de petróleo Brent acumula em Londres uma perda superior a 1%, a corrigir dos ganhos recentes motivados por constrangimentos na oferta no Mar do Norte.
A Nos desceu 1,06% para 5,576 euros depois de ontem ter beneficiado do início de cobertura por parte dos espanhóis da JB Capital Markets, atribuindo-lhes um preço-alvo de 6,7 euros. Já o BCP perdeu 0,23% para 0,2603 euros.
A impedir maiores descidas em Lisboa estiveram os comportamentos de acções como a Sonae, que subiu mais de 3,5% depois de uma nota da JBCapital Markets, que recomendam "comprar" acções da Sonae, dando-lhes um potencial de subida de mais de 37%. A Sonae Capital ganhou 0,34% para 0,881 euros.
Os CTT (0,41% para 3,46 euros) e a Navigator (1,41% para 4,319 euros) também estiveram do lado das valorizações.
Nas praças europeias a maior queda coube ao índice italiano, que recuou mais de 1% perante o risco de impasse político. O parlamento italiano pode ser dissolvido entre o Natal e o Ano Novo e pode haver eleições no início de Março. Também a pressionar estiveram os receios de que o Banco Central Europeu possa aumentar os requisitos para a banca italiana em matéria de malparado, o que levou os títulos do sector financeiro a quedas. Entre as maiores, destaque para as da BPER Banca, que afundaram 6,3% para 4,25 euros.
A condicionar as negociações esteve ainda a iminência do anúncio, nas próximas horas, daquela que será a última subida de juros nos EUA do mandato de Janet Yellen à frente da Fed. A Reserva Federal dos EUA deverá anunciar uma subida da taxa directora em 0,25 pontos base, para um intervalo entre 1,25% e 1,50%. Essa expectativa sustenta as valorizações em Nova Iorque e já levou o índice de acções MSCI global a um novo recorde, com uma subida de 0,31% de acordo com a Reuters.
"Suspeito que [a Fed] se refira provavelmente à redução de impostos e a futuros gastos nas infra-estruturas e como é que se relacionarão com a inflação futura," disse à agência noticiosa Peter Cardillo, economista-chefe do First Standard Financial.
(notícia actualizada às 17:01 com mais informação)