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Pharol dispara mais de 16% em dois dias com fim do braço-de-ferro entre Oi e Samba

Os títulos da antiga PT SGPS - maior accionista da Oi - já somam 43,48% desde o início do ano, o melhor desempenho entre as 18 cotadas do PSI-20.

Bruno Simão/Negócios
02 de Fevereiro de 2017 às 10:30
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As acções da Pharol estão a disparar 6,81% para 29,8 cêntimos esta quinta-feira, 2 de Fevereiro, elevando para mais de 16,4% a valorização acumulada nas últimas duas sessões.

Os títulos da empresa liderada por Palha da Silva (na foto) estão a beneficiar do acordo anunciado ontem entre a Oi e a Samba, que pôs fim a um braço-de-ferro que se prolongava há dois anos. Com o acordo, a operadora brasileira fica com o caminho facilitado para vender os activos da Africatel, holding que herdou da PT.

Segundo o comunicado enviado aos reguladores, a Samba já renunciou "a certos direitos de aprovação que possuía segundo o acordo de accionistas da Africatel BV, datado de 13 de Agosto de 2007, e seus aditamentos ". E transferiu para a Africatel BV 11.000 acções representativas do capital social da Africatel BV", tendo reduzido a sua participação de 25% para 14%.

Em troca, a Africatel BV transferiu para a Samba Luxco a sua participação de cerca de 34% na operadora namibiana Mobile Telecommunications Limited (MTC).


Após o anúncio do entendimento, as acções da Pharol – maior accionista da Oi – chegaram a disparar um máximo de 17,58% para 30,1 cêntimos, o valor mais elevado desde Dezembro de 2015.

Encerraram a subir 8,98% para 27,9 cêntimos, numa sessão em que trocaram de mãos 10,3 milhões de acções, quando a média diária dos últimos seis meses não vai além dos 3 milhões.

A animar os títulos da Pharol esteve ainda a notícia de que a Orascom decidiu alargar a validade da proposta anteriormente apresentada para a recuperação judicial da Oi.

O conselho de administração da operadora brasileira decidiu entretanto que vai continuar as negociações com os credores, e pondera converter parte da dívida em acções.

Num comunicado ao mercado, o conselho informou que "autorizou a Diretoria da Oi a prosseguir com entendimentos junto aos credores, aprofundando alguns itens críticos, incluindo, entre outros, a possibilidade de conversão de parte da dívida em acções (equity)".


Desde o início do ano, a antiga PT SGPS ganha 43,48%, o melhor desempenho entre as 18 cotadas do PSI-20. 

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