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Perspetivas de aumento das taxas de juro até ao fim de 2023 afundam Wall Street

Depois de um dia marcado por uma nova subida das taxas de juro por parte da Fed, bolsas norte-americanas fecharam com quedas de mais de 1%.

Vários bancos estão a antecipar-se ao agravamento nos custos de financiamento em mercado. Citigroup e JPMorgan deverão estar entre os emitentes mais ativos nos EUA.
Shannon Stapleton/Reuters
21 de Setembro de 2022 às 21:23
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As bolsas norte-americanas fecharam em terreno negativo, depois de um período de grande oscilação nas últimas horas da negociação. Os investidores foram reagindo à medida que o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), Jerome Powell, que anunciou esta quarta-feira mais uma subida da taxas de juros diretoras em 75 pontos base, falava, mas acabaram por ceder após o aviso de que o fim destes aumentos não terminará antes do final de 2023. 

Os índices norte-americanos chegaram a subir mais de 1%, mas as perspetivas de alívio só em 2024 acentuaram a queda.

O "benchmark" S&P 500 afundou 1,71% para 3.789,93 pontos, elevando as perdas registadas desde janeiro a mais de 20%, enquanto o industrial Dow Jones cedeu 1,70% para 30.183,78 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite caiu 1,79% para 11.220,19 pontos. 

Jerome Powell reforçou esta quarta-feira o compromisso do banco central em travar a escalada de preços, sinalizando que uma nova subida de 75 pontos base poderá já acontecer em novembro. O objetivo da Fed é trazer a inflação - que em agosto se fixou nos 8,3% - para os 2%, garantiu.


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