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Paulo Rodrigues da Silva: "Incluir incentivos fiscais ao investimento terá que ser avaliado"
O presidente da Euronext Lisbon está modestamente optimista para 2018, mas diz que são precisos incentivos para atrair investimento.
O último ano foi muito positivo para a bolsa lisboeta, mas os portugueses continuam a preferir aplicar o seu dinheiro em produtos de baixo risco. Paulo Rodrigues da Silva, o presidente da Euronext Lisbon, considera que apenas com incentivos fiscais poderá trazer-se mais dinheiro para activos de risco.
"Incluir incentivos fiscais [ao investimento] é algo que terá que ser avaliado", refere o presidente da bolsa, no evento Via Bolsa, a decorrer esta terça-feira, 20 de Fevereiro, em Lisboa. O responsável defende que estes incentivos sejam aplicados a instrumentos financeiros no mercado, como ETF, fundos de pensões, entre outros.
Já em relação ao mercado nacional, Paulo Rodrigues da Silva destaca que gostaria de "ter um IPO este ano na bolsa e novos instrumentos no mercado". No lado dos instrumentos, além dos já aprovados SIFE, o presidente da Euronext gostaria de assistir à criação dos REIT, produtos que permitem investir no mercado imobiliário.
Depois de um 2017 muito bom, em que " as empresas portuguesas regressaram ao radar dos investidores", o responsável está moderadamente optimista para 2018, ainda que espere mais volatilidade.