Notícia
Palavras de Yellen amenizam receios de recessão e levam Wall Street ao verde
As bolsas norte-americanas fecharam com ganhos, num dia em que um crescimento económico abaixo do esperado na China gerou inquietação no mercado. O Nasdaq Composite foi o que mais valorizou.
As bolsas norte-americanas fecharam com ganhos, num dia em que os investidores avaliaram a possibilidade de a Reserva Federal (Fed) estar perto de terminar as subidas dos juros face a um abrandamento da economia chinesa.
O Produto Interno Bruto chinês cresceu a um ritmo mais lento do que o esperado pelos analistas: registou um crescimento homólogo de 6,3% no segundo trimestre do ano, sendo que o consenso dos economistas – compilado pela Bloomberg – apontava para uma subida de 7,1%.
Estes dados colocaram os investidores com receios de que os riscos deste crescimento abaixo do esperado se refletissem na economia a nível global, mas as palavras de Janet Yellen, secretária norte-americana do Tesouro, amenizaram as preocupações.
"Muitos países dependem de um crescimento chinês forte para promoverem o crescimento nos seus próprios países, particularmente as nações da Ásia. E o crescimento mais lento na China pode ter alguns efeitos negativos nos Estados Unidos. O crescimento abrandou, mas o nosso mercado laboral mantém-se bastante forte. Não espero uma recessão", afirmou, numa entrevista à Bloomberg.
O índice de referência S&P 500 subiu 0,39% para 4.522,79 pontos, o industrial Dow Jones somou 0,22% para 34.585,35 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,93% para 14.244,95 pontos.
Entre as principais movimentações, as ações da Activision Blizzard subiram mais de 3% depois de a Microsoft e os reguladores britânicos terem divulgado a existência de conversas "produtivas" de forma a viabilizar a compra da gigante de videojogos pela tecnológica por 69 mil milhões de dólares.
Já a Ford desvalorizou 5,94% depois de ter baixado o preço do modelo elétrico do F-150.
As atenções dos investidores estão agora na "earnings season", com os resultados das empresas a permitirem perceber o impacto que o ciclo de subidas das taxas de juro da Fed está a ter no tecido empresarial. Ao longo das próximas semanas serão centenas as empresas que apresentam contas, sendo esta terça-feira a vez do Bank of America e do Morgan Stanley.
Dados reunidos pela Bloomberg indicam que as empresas do S&P 500 deverão ver uma queda dos lucros de 9% no segundo trimestre, tratando-se dos piores três meses desde 2020.
O Produto Interno Bruto chinês cresceu a um ritmo mais lento do que o esperado pelos analistas: registou um crescimento homólogo de 6,3% no segundo trimestre do ano, sendo que o consenso dos economistas – compilado pela Bloomberg – apontava para uma subida de 7,1%.
"Muitos países dependem de um crescimento chinês forte para promoverem o crescimento nos seus próprios países, particularmente as nações da Ásia. E o crescimento mais lento na China pode ter alguns efeitos negativos nos Estados Unidos. O crescimento abrandou, mas o nosso mercado laboral mantém-se bastante forte. Não espero uma recessão", afirmou, numa entrevista à Bloomberg.
O índice de referência S&P 500 subiu 0,39% para 4.522,79 pontos, o industrial Dow Jones somou 0,22% para 34.585,35 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,93% para 14.244,95 pontos.
Entre as principais movimentações, as ações da Activision Blizzard subiram mais de 3% depois de a Microsoft e os reguladores britânicos terem divulgado a existência de conversas "produtivas" de forma a viabilizar a compra da gigante de videojogos pela tecnológica por 69 mil milhões de dólares.
Já a Ford desvalorizou 5,94% depois de ter baixado o preço do modelo elétrico do F-150.
As atenções dos investidores estão agora na "earnings season", com os resultados das empresas a permitirem perceber o impacto que o ciclo de subidas das taxas de juro da Fed está a ter no tecido empresarial. Ao longo das próximas semanas serão centenas as empresas que apresentam contas, sendo esta terça-feira a vez do Bank of America e do Morgan Stanley.
Dados reunidos pela Bloomberg indicam que as empresas do S&P 500 deverão ver uma queda dos lucros de 9% no segundo trimestre, tratando-se dos piores três meses desde 2020.