Notícia
Palavras de Powell abanam Wall Street mas S&P e Nasdaq alcançam novos máximos
O presidente da Fed reiterou que precisa de garantias de que a inflação está a descer para poder cortar juros. Os investidores avaliaram e deram ao "benchmark" mundial e ao tecnológico Nasdaq novos máximos históricos.
Em dia de testemunho de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, na Comissão Bancária do Senado, os principais índices em Wall Street encerraram mistos, com o S&P 500 e o Nasdaq Composite a alcançarem novos máximos históricos, nos 5.590,75 pontos e 18.511,89 pontos, respetivamente.
Esta foi a 36.ª sessão em que o "benchmark" mundial alcançou uma cotação recorde este ano, à boleia de maior otimismo em torno das empresas de inteligência artificial e outras tecnológicas, sobrepondo-se à incerteza em torno dos planos da Fed com vista a um corte de juros.
O S&P 500 encerrou a somar 0,074% para 5.577,04 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,14% para 18.429,29 pontos. Ambos marcaram, assim, novos recordes de fecho.
Já o índice industrial Dow Jones destoou e recuou 0,13% para 39.291,97 pontos.
Os investidores estiveram hoje a escrutinar o testemunho de Powell no Senado, à procura de pistas sobre como o banco central avalia os últimos números da inflação e do emprego, com vista a um potencial corte de juros, que tem sido apontado para setembro.
O presidente da Fed reiterou que não vão existir cortes nas taxas de juro enquanto não houver garantias de que a inflação está a direcionar-se para a meta de 2%. Powell referiu ainda que manter os juros elevados durante demasiado tempo poderia limitar o crescimento económico, um comentário que está a ser entendido pelo mercado como uma retórica menos restritiva.
O presidente da Reserva Federal vai dar continuidade ao seu testemunho esta quarta-feira na Câmara dos Representantes. A sua participação na câmara baixa do Senado antecipa os números da inflação de junho, conhecidos na quinta-feira, e os preços no produtor, divulgados na sexta-feira.
Entre os principais movimentos de mercado, a Tempus AI subiu 3,92% depois de várias casas de investimento, incluindo os bancos JPMorgan e Morgan Stanley, terem iniciado a cobertura das ações da empresa com recomendações positivas.
Também a "AI-darling" Nvidia beneficiou de uma revisão em alta do preço-alvo pela KeyBanc e valorizou 2,48%.
Esta foi a 36.ª sessão em que o "benchmark" mundial alcançou uma cotação recorde este ano, à boleia de maior otimismo em torno das empresas de inteligência artificial e outras tecnológicas, sobrepondo-se à incerteza em torno dos planos da Fed com vista a um corte de juros.
Já o índice industrial Dow Jones destoou e recuou 0,13% para 39.291,97 pontos.
Os investidores estiveram hoje a escrutinar o testemunho de Powell no Senado, à procura de pistas sobre como o banco central avalia os últimos números da inflação e do emprego, com vista a um potencial corte de juros, que tem sido apontado para setembro.
O presidente da Fed reiterou que não vão existir cortes nas taxas de juro enquanto não houver garantias de que a inflação está a direcionar-se para a meta de 2%. Powell referiu ainda que manter os juros elevados durante demasiado tempo poderia limitar o crescimento económico, um comentário que está a ser entendido pelo mercado como uma retórica menos restritiva.
O presidente da Reserva Federal vai dar continuidade ao seu testemunho esta quarta-feira na Câmara dos Representantes. A sua participação na câmara baixa do Senado antecipa os números da inflação de junho, conhecidos na quinta-feira, e os preços no produtor, divulgados na sexta-feira.
Entre os principais movimentos de mercado, a Tempus AI subiu 3,92% depois de várias casas de investimento, incluindo os bancos JPMorgan e Morgan Stanley, terem iniciado a cobertura das ações da empresa com recomendações positivas.
Também a "AI-darling" Nvidia beneficiou de uma revisão em alta do preço-alvo pela KeyBanc e valorizou 2,48%.