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Novos receios com a pandemia levam Wall Street a maior tombo num mês

O recrudescimento de casos de covid-19 em alguns países e as consequentes restrições abalaram a confiança dos investidores na retoma económica e acabaram por levar a um fecho no vermelho em Wall Street.

As pressões inflacionistas têm provocado momentos de alguma turbulência nos mercados.
Carlo Allegri/Reuters
17 de Agosto de 2021 às 21:28
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As bolsas de Nova Iorque sofreram a maior queda do último mês num dia em que o receio de que um aumento dos casos de covid-19 em várias partes do globo abalaram a confiança numa recuperação económica. O dia foi também marcado pela participação de Jerome Powell num encontro informal (Town Hall), tendo o presidente da Fed dito que os EUA (e o mundo) não vai voltar tão depressa à situação pré-pandemia.

O Dow Jones caiu 0,79%, para os 35.343,28 pontos um dia após ter fixado um novo máximo histórico. Também o S&P 500 interrompeu uma série de cinco fechos em recorde consecutivos ao recuar 0,71%, para os 4.448,08 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite continuou a senda negativa recente e perdeu mais 0,93%, baixando para os 14.656,18 pontos.

Os EUA preparam-se para iniciar já em setembro a inoculação com a terceira dose da vacina a parte da população. Entretanto, a Suíça registou o maior número de casos diários em vários meses, a Nova Zelândia identificou o primeiro caso em meses e avançou para um confinamento de três dias. A África do Sul, por seu turno, estima que o país enfrente uma nova vaga da pandemia em dezembro.

Entre as cotadas que sofreram perdas esta sessão destacam-se nomes como a Tesla e Facebook, que perderam 2,98% e 2,21%, respetivamente. Também a Amazon caiu 1,73% e a Alphabet, casa-mãe do Google, cedeu 1,19%.

Fora das tecnológicas, a Home Depot recuou 4,27% após apresentar resultados abaixo do esperado pelos analistas.

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