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PT e Mota-Engil suportam PSI-20 e anulam queda da banca

O principal índice da praça de Lisboa encerrou em alta ligeira e acompanhou o sentimento dos principais índices europeus. O dia foi de máximos, com a Mota-Engil, a Sonaecom e a EDP a atingir máximos de mais de um ano.

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25 de Novembro de 2013 às 16:52
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O PSI-20 encerrou a sessão em terreno positivo, a subir 0,15% para os 6.359,63 pontos com dez cotadas em alta e dez em queda.

 

Na Europa, o sentimento é igualmente positivo. O índice grego foi o que mais subiu, valorizando 2,29%, seguido do germânico DAX, que aprecia 0,89% e do gaulês CAC 40, que segue a somar 0,55%.

 

A motivar esta evolução dos principais índices bolsistas do Velho Continente está o facto de o Irão e as grandes potências mundiais terem alcançado um acordo sobre o programa de enriquecimento de urânio de Teerão. Neste acordo, que foi alcançado ontem dia 24 de Novembro, o Irão comprometeu-se a não enriquecer urânio acima de 5% durante seis meses em troca do alívio de sanções. Em comunicado, a Casa Branca indicou que o Irão também se comprometeu a desmantelar "os conectores técnicos" que permitem tal enriquecimento. Com este compromisso, as potências garantem o alívio das sanções contra o Irão, avaliadas em sete mil milhões de dólares, durante os seis meses, mas se o país não cumprir por completo o acordo as sanções voltarão a entrar em vigor.

 

No PSI-20, em destaque esteve a Mota-Engil, que encerrou a subir 4,42% para 4,088 euros. A construtora, que negociou esta segunda-feira em máximos de Novembro de 2009, está a beneficiar do facto de os lucros, até ao terceiro trimestre, terem subido 50%. Além disso, a construtora não negociava acima dos quatro euros por acção desde 2009.

 

O peso pesado Portugal Telecom encerrou a subir 2,10% para 3,216 euros. O sentimento positivo foi acompanhado pelos restantes títulos do sector. A Zon Optimus valorizou 2% para 5,30 euros e a Sonaecom – que negociou esta segunda-feira em máximos de Abril de 2008 - apreciou 1,33% para valer 2,51 euros.

 

A Jerónimo Martins somou 0,81% para 14,90 euros e a Sonae caiu 0,55% para 1,094 euros.

 

No sector energético, a EDP foi o título que mais valorizou, tem atingido o seu valor mais alto desde Abril de 2011, e encerrou a subir 0,57% para 2,799 euros. A subsidiária das energias limpas, a EDP Renováveis, encerrou a perder 0,87% para 3,99 euros. Já a Galp Energia apreciou 0,25% para 12,05 euros.

 

A travar maiores ganhos do PSI-20 esteve o sector financeiro. O BES foi o banco que mais caiu, tendo desvalorizado 2,50% para 0,975 euros, seguido do BPI que cedeu 1,11% para 1,156 euros. Por fim, o BCP desvalorizou 0,52% para os 0,1139 euros.

 

Este comportamento do sector financeiro teve lugar no dia em que dois governadores de bancos centrais da Zona Euro - Christian Noyer, Governador do Banco de França e Ardo Hansson presidente do Banco Central da Estónia - admitiram que o Banco Central Europeu pode voltar a cortar os juros para impedir que a região entre em deflação.

 

Fora do PSI-20, em destaque esteve a Impresa – que detém a SIC, o Expresso, a Visão entre outras publicações – que negociou em máximos de Março de 2011, tendo encerrado a disparar 14,44% para valer 1,03 euros. Isto depois do BPI ter subido o preço-alvo da empresa liderada por Pedro Norton de 0,75 euros para 1,70 euros e melhorado a recomendação de neutral para comprar.

 

Numa análise emitida esta segunda-feira, 25 de Novembro, com o título "Liderando o caminho da recuperação da publicidade", o analista Pedro Oliveira refere que a Impresa é "a grande vencedora da recuperação" que se regista no mercado publicitário português.

 

No mesmo sector, a Cofina – dona de títulos com o Negócios e o Correio da Manhã, presente no PSI-20, apreciou 4,40% para 0,546 euros.

 

(Notícia actualizada às 17h11)

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