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Mota-Engil compra acções próprias pela terceira sessão

A construtora está a incrementar o número de títulos adquiridos por sessão.

A construtora apresentou perspectivas favoráveis para África e Portugal. No continente africano, a carteira de encomendas atingiu máximos com novos projectos em vários países. Para Portugal, a expectativa é de recuperação, com destaque para os concursos previstos para o novo aeroporto e um novo hospital em Lisboa e as licenças para a construção de novos hotéis na capital e no Porto. A recomendação é de 'neutral' e o preço-alvo de três euros.
14 de Setembro de 2018 às 13:30
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A Mota-Engil anunciou hoje que voltou a comprar acções próprias na quinta-feira, 14 de Setembro, naquela que foi já a terceira sessão seguida em que a construtora este a reforçar no seu capital.

Na sessão de ontem a Mota-Engil adquiriu mais de 126 mil acções, o que compara com as 70 mil compradas na quarta-feira e 60 mil na sessão anterior".

"Após estas operações de compra, a Mota-Engil passou a deter 3.896.292 acções próprias, correspondentes a 1,6405% do seu capital social", refere um comunicado da construtora, que tem autorização dos accionistas para reforçar até 10% no seu capital.

As acções compradas na sessão de quinta-feira representam mais de 10% dos títulos negociados, enquanto nas duas sessões anteriores representaram cerca de 6 a 7% do volume negociado.

A compra de acções próprias não tem travado a descida das acções, que perderam 2,27% na terça-feira e 1,58% na quinta-feira. Só na quarta-feira as acções fecharam em alta (2,78%) e hoje estão a cair 2,98% para 2,115 euros.


As acções da Mota-Engil têm sido fortemente penalizadas nas últimas sessões, acumulando já uma queda de 42% este ano. Na semana passada perderam perto de 20%, naquele que foi o pior desempenho em 10 anos. Um cenário que é justificado em parte pelas crises dos emergentes, com a construtora a estar presente em vários mercados que têm revelado dificuldades, como o caso da Argentina, Brasil e África do Sul.

 

A compra de acções próprias é muitas vezes utilizada pelas cotadas para travarem o desempenho negativo dos títulos.

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