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Mota-Engil acelera compra de acções próprias

Após dois dias a comprar acções próprias, a Mota-Engil passou a controlar 1,5873% do seu capital social.

A construtora apresentou perspectivas favoráveis para África e Portugal. No continente africano, a carteira de encomendas atingiu máximos com novos projectos em vários países. Para Portugal, a expectativa é de recuperação, com destaque para os concursos previstos para o novo aeroporto e um novo hospital em Lisboa e as licenças para a construção de novos hotéis na capital e no Porto. A recomendação é de 'neutral' e o preço-alvo de três euros.
13 de Setembro de 2018 às 12:42
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A Mota-Engil continua a reforçar no seu próprio capital através da compra de acções próprias.

 

Na terça-feira, 11 de Setembro, adquiriu 60 mil títulos, sendo que as compras foram efectuadas apenas nos últimos minutos da sessão.


Na sessão de ontem, segundo um comunicado enviado à CMVM, as compras totalizaram 70 mil acções próprias. Desta vez as operações de compra arrancaram logo nos primeiros minutos da sessão e só terminaram no fecho.


"Após estas operações de compra, a Mota-Engil passou a deter 3.769.812 acções próprias, correspondentes a 1,5873% do seu capital social", refere o comunicado da construtora que tem a autorização dos accionistas para deter até 10% do seu capital.


Nas duas últimas sessões a Mota-Engil negociou pouco mais de 1 milhão de títulos, pelo que as acções próprias adquiridas representam cerca de 6 a 7% do volume negociado.

Se na sessão de terça-feira a compra de acções próprias não travou a queda das cotações (-2,27% para 2,155 euros), ontem a Mota-Engil fechou a subir 2,78% para 2,215 euros.


As acções da Mota-Engil têm sido fortemente penalizadas nas últimas sessões, acumulando já uma queda de 39,8% este ano. Na semana passada perderam perto de 20%, naquele que foi o pior desempenho em 10 anos. Um cenário que é justificado em parte pelas crises dos emergentes, com a construtora a estar presente em vários mercados que têm revelado dificuldades, como o caso da Argentina, Brasil e África do Sul.

 

A compra de acções próprias é muitas vezes utilizada pelas cotadas para travarem o desempenho negativo dos títulos.

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