Notícia
Mota-Engil chega a acordo para vender 85% de dois projectos em Aruba
A construtora comunicou ao regulador dos mercados ter chegado a acordo para a alienação de 85% das suas participações em dois projectos em Aruba. No entanto, a Mota-Engil mantém o direito à construção das respectivas infra-estruturas.
Em comunicado enviado ao final da tarde desta segunda-feira, 2 de Janeiro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Mota-Engil informa que chegou a acordo com o fundo InfraRed Infrastructure para a "alienação de 85% das suas participações nas concessionárias" em dois projectos em Aruba.
Os projectos em causa são o "PPP Watty Vos Boulevard" e o "PPP Green Corridor".
Na nota enviada ao regulador dos mercados, a Mota-Engil nota que esta transacção carece ainda de "autorização do concedente", com a construtora a adiantar que a mesma está "prevista para o corrente mês de Janeiro".
A Mota-Engil refere ainda que o acordo alcançado pressupõe que a construtora mantenha "o direito à construção do total das infra-estruturas, transferindo para a InfraRed a obrigação de assegurar o investimento, em capital e dívida, em ambas as concessões".
A finalizar a Mota-Engil salienta que esta transacção se enquadra no plano da empresa "no que se refere à rotação de activos". A cotada encerrou a sessão bolsista desta segunda-feira a somar ligeiros 0,12% para 1,612 euros por acção.
Num outro comunicado, a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins refere que as suas associadas do segmento de tratamento e recolha seletiva de resíduos urbanos, detidas via EGF, foram notificadas relativamente às decisões individuais da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) sobre proveitos permitidos e tarifas reguladas para o período regulatório 2016-2018.
A Base de Activos Regulados (BAR) foi fixada em 272,8 milhões de euros, sobre a qual incidirá uma TRA (Taxa de Remuneração dos Ativos), igualmente fixada pela entidade reguladora em 6,14%.
"Entendem as 11 entidades reguladas, que o conjunto das decisões da ERSAR agora conhecidas, não acautela devidamente o atingimento das metas (europeias e nacionais) de recolha seletiva e tratamento de resíduos urbanos, bem como a estabilidade operacional e a manutenção do elevado nível deste serviço público, reservando-se o direito de questionar, em sedes próprias, aquelas decisões", refere o comunicado.