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Monte Paschi desliza mais de 6% após aprovação de aumento de capital

As acções do Monte Paschi estão a descer mais de 6%, depois de os accionistas terem aprovado o aumento de capital de cinco mil milhões de euros. O banco vai avançar com a eliminação de 3.200 postos de trabalho.

O Monte dei Paschi, o banco mais antigo do mundo, também tem sentido a pressão devido à exposição a activos de risco. O banco procura novos investidores e parceiros para vender carteiras de crédito de menor qualidade de forma a aliviar o fardo que estes representam para o seu balanço. As acções descem 52,68% em 2016.
Bloomberg
25 de Novembro de 2016 às 14:21
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O Monte Paschi está a deslizar 6,87% para 0,2143 euros, tendo chegado a deslizar um máximo de 7,65% esta sexta-feira, 25 de Novembro.

 

A penalizar a negociação está mais um passo da reestruturação do banco, depois de ontem os accionistas terem aprovado o aumento de capital de cinco mil milhões de euros. Na assembleia-geral de accionistas, 96,1% dos votos foram favoráveis a esta operação.

 

O banco italiano, o único que chumbou nos testes de stress cujos resultados foram conhecidos este Verão, está a acumular uma queda de 82,6% desde o início do ano, pressionado pelos receios em torno da sua recapitalização.

 

O banco prevê ainda levantar cerca de mil milhões de euros junto dos actuais obrigacionistas através de um acordo para trocar dívida por capital. O valor é parte dos 5.000 milhões de euros que a instituição tem de encaixar para garantir a sua sobrevivência. De acordo com o plano de recapitalização, dado a conhecer no dia 15 de Novembro, e citado pela Reuters, o Monte dei Paschi oferece em média um prémio de entre 23% e 37% sobre preços de mercado. Os analistas do BNP Paribas vêem o valor de mil milhões como "realista", acreditando que o valor arrecadado, previsivelmente no próximo mês, pode chegar a 1.500 milhões.


Ainda esta sexta-feira foi noticiado que o banco vai avançar com as negociações para reduzir o número de postos de trabalho. Segundo a informação avançada pela agência de informação italiana Ansa, o banco tenciona cortar, de forma voluntária, 2.900 postos de trabalho, um número que é elevado em 300, através de despedimentos.

 

Deverão ainda ser encerrados 500 balcões, 175 dos quais deverão acontecer até ao final de Janeiro. 

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