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Moderna salta para o comboio do S&P 500 a 21 de julho
A biotecnológica norte-americana, que está cotada no índice Nasdaq, vai agora integrar também o índice das 500 maiores empresas do país.
A Moderna, biotecnológica norte-americana responsável por uma das vacinas consideradas eficazes contra a covid-19 – e que foi autorizada a 18 de dezembro nos EUA e a 6 de janeiro na União Europeia – vai integrar o índice Standard & Poor’s 500 a partir de 21 de julho, em substituição da Alexion Pharmaceuticals, anunciou esta noite a entidade que gere este índice, a S&P Dow Jones Indices.
As ações da Moderna, que está já cotada no tecnológico Nasdaq, seguem a disparar na negociação fora do horário regular ("after-hours") da bolsa, com uma subida de 7,40% para 278,90 dólares.
No acumulado do ano, a Moderna valoriza 149%.
A Alexion, que sai e dá assim lugar à Moderna no S&P 500, vai ser comprada pela AstraZeneca –que também desenvolveu uma vacina contra a covid, em parceira com a Universidade de Oxford – por 39 mil milhões de dólares.
O "comité do índice" da S&P Dow Jones Indices reúne-se trimestralmente para reavaliar o índice, mas as empresas podem ser integradas ou retiradas do S&P a qualquer momento.
A inclusão é baseada tanto em fatores quantitativos como qualitativos. Além disso, a empresa tem de estar sediada nos EUA e já estar cotada na NYSE (bolsa de Nova Iorque), no Nasdaq (índice tecnológico) ou na CBOE (bolsa de opções de Chicago).
Para uma empresa ser elegível tem também de ter um "market cap" superior a 8,2 mil milhões de dólares e reportar quatro trimestres consecutivos de lucros no âmbito da aplicação das normas contabilísticas – a chamada GAAP.
A Moderna está neste momento com uma capitalização bolsista de 104,27 mil milhões de dólares.