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DAX passa a listar 40 empresas ainda em setembro
É a maior transformação que o principal índice alemão vai sofrer, desde que foi criado em 1988, alargando o número de membros de 30 para 40. Mudança entrará em vigor em meados de setembro.
O índice de referência da Alemanha, o DAX, vai passar a listar mais dez empresas a partir de meados de setembro.
A alteração, anunciada no ano passado, representa uma modernização do mercado alemão e pretende dar oportunidade de crescer a empresas mais jovens. "Como resultado, o índice irá refletir de uma melhor forma a maior economia da Europa", explica Jürgen Hackenberg da Union ao Financial Times.
Esta é a maior transformação que o DAX vai sofrer desde que foi criado, em 1988, e representará também novas regras tanto para os membros atuais como para os futuros. As empresas terão que publicar resultados trimestrais e anuais auditados. Os novos integrantes têm ainda de mostrar que registam lucros há dois anos.
Uma das mudanças mais significativas será a revisão dos membros do índice duas vezes por ano, em vez de anulamente.
A composição do DAX, que tem sido regida por classificações baseadas na capitalização de mercado e volume de negociação, vai ter em menor consideração o volume, ficando a capitalização de mercado, o limite de liquidez geral e os novos critérios qualitativos como os principais testes de entrada.
A alteração foi impulsionada pelo caso da Wirecard, a fintech que pertencia ao índice apesar das contínuas alegações de irregularidades contabilísticas.
A empresa acabou por colapsar e foi substituída pela Delivery Hero, uma empresa de entrega de comida que nunca registou lucros anuais. Se as novas regras já estivessem em vigor na altura, nenhuma destas empresas preenchia os requisitos para se juntar ao DAX.