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Merck, Motorola e Lexmark pressionam acções americanas; Nasdaq cai 1,58%
As acções norte-americanas fecharam em queda, pressionadas pelas farmacêuticas e tecnológicas, depois de a Merck e a Lexmark terem diminuído a previsão de resultados e o Credit Suisse ter cortado a recomendação da Motorola. O Nasdaq desceu 1,58%.
O Nasdaq terminou o dia nos 1.681,47 pontos e o Dow Jones fechou a valer 9.096,69 pontos, na quarta sessão de quedas nos últimos cinco dias em Wall Street.
A farmacêutica Merck anunciou hoje resultados abaixo do esperado e reduziu a previsão de vendas do medicamento Zocor. As acções da companhia deslizaram 3,4% e pressionaram as cotações do sector.
Entre as tecnológicas a fabricante de impressoras Lexmark baixou a previsão de resultados e o Credit Suisse cortou a recomendação da produtora de telefones móveis Motorola, reduzindo também o preço alvo da empresa para 7 dólares, abaixo da actual cotação.
As acções da Motorola deslizaram 3,2% e a Lexmark tombou 18,99%, contagiando as restantes acções do sector tecnológico. A Microsoft desvalorizou 3,27%, a HP caiu 3,59% e a Intel baixou 2,31%.
A 3M, companhia que tem o maior peso no Dow Jones, valorizou 4,71% após os resultados do segundo trimestre terem superado as previsões e a empresa ter elevado a previsão de lucros para este ano.
A divulgação dos resultados trimestrais continua a marcar as sessões em Wall Street e amanhã serão conhecidos os números da Colgate Palmolive, Amazon.com e Sun Microsystems.
O american depositary receipt (ADR) da Portugal Telecom (PT) desceu 0,56% para os 7,10 dólares (6,30 euros), enquanto em Lisboa a empresa fechou nos 6,30 euros.
O ADR da Electricidade de Portugal (EDP) caiu 2,35% até aos 22,39 dólares (19,88 euros), enquanto em Lisboa a empresa fechou nos 1,99 euros. Cada ADR equivale a 10 acções da eléctrica nacional.