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Menos contratações do que o esperado dão cartão vermelho a Wall Street

Os principais índices do outro lado do Atlântico encerraram em terreno negativo, depois dos dados desanimadores do mercado laboral.

Reuters
03 de Dezembro de 2021 às 21:07
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O índice industrial Dow Jones fechou a ceder 0,17%, para 34.580,08 pontos. No passado dia 8 de novembro, recorde-se, tocou nos 36.565,73 pontos pela primeira vez na sua história.

 

Já o Standard & Poor’s 500 recuou 0,85% para 4.538,43 pontos. No dia 22 de novembro, recorde-se, estabeleceu o valor mais alto de sempre, nos 4.743,83 pontos.

  

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 1,92% para se fixar nos 15.085,47 pontos. Na negociação intradiária de 22 de novembro atingiu um novo máximo histórico nos 16.212,23 pontos.

 

Os principais índices norte-americanos arrancaram a sessão em alta, mas acabaram por resvalar para o vermelho depois de os investidores digerirem os últimos dados do mercado laboral, que ficaram aquém do esperado.

 

Os empregadores norte-americanos contrataram 210.000 pessoas em novembro, número francamente inferior aos 550.000 esperados pelos analistas.

 

Foi o mais baixo número de novos empregos na economia desde dezembro de 2020. Este relatório também dececionou porque as contratações tiveram lugar antes de a variante ómicron se tornar uma preocupação global.

 

Este baixo número de novas contratações poderá significa que a Reserva Federal continuará a estimular a economia, refere a CNN. Assim, o banco central poderá não ter de acelerar o ritmo da retirada de estímulos (‘tapering’) – que passa pela compra de obrigações –, como se falou que poderia acontecer devido à persistente subida da inflação. Além disso, poderá também adiar para finais de 2022 o início da subida dos juros diretores.

 

Mas houve uma boa notícia no relatório do mercado laboral hoje divulgado que poderá mudar as coisas: a taxa de desemprego caiu para um novo mínimo da era pandémica, nos 4,2%. Por isso, os analistas do Barclays sublinharam numa análise, esta sexta-feira, que a Fed poderá sentir uma maior urgência na retirada da política acomodatícia. Isto à luz da rapidez com que a taxa de desemprego está a cair, uma vez que em agosto ainda estava nos 5,2%.

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