A bolsa de Lisboa fechou em terreno negativo, com índice de referência, o PSI, a recuar 0,37% para 6.924,65 pontos, numa altura em que a Europa negoceia mista. Das 16 principais cotadas, nove desvalorizaram, seis subiram. As energéticas fecharam quase todas no vermelho - a Greenvolt é a única exceção, tendo-se mantido inalterada.

A maior queda foi do grupo EDP: a casa-mãe fechou a perder 2,45% para 3,739 euros e a Renováveis caiu 1,73% para 14,71 euros.

A terceira maior queda é da REN, de 1,41% para 2,45 euros. A acompanhar a desvalorização dos preços do petróleo, a Galp desce 0,25% para 19,83 euros, enquanto a Greenvolt não mexeu no fecho da sessão.

Outras cinco cotadas encerraram a negociação a perder: CTT (-1,14%), Ibersol (-1,07%), Jerónimo Martins (-0,97%), Nos (-0,74%) e Navigator (-0,24%).

Em sentido contrário, com ganhos, o grande destaque vai para a Sonae, que valorizou 2,77% para 3,355 euros. Na terça-feira a retalhista anunciou que fechou o primeiro trimestre com lucros de 25 milhões de euros, um valor que reflete um ligeiro aumento de 0,4% face ao apurado nos primeiros três meses do ano passado, apesar do crescimento das vendas.

Em segundo lugar nos ganhos ficou a Altri, que avançou 1,79% para 5,40 euros. Minutos depois do fecho da bolsa, a papeleira divulgou as contas do primeiro trimestre: os lucros subiram 10% para 21,6 milhões de euros.

O BCP também encerrou a sessão com ganhos expressivos: subiu 1,74% para 0,3622 euros, um dia depois de os acionistas terem aprovado a distribuição de 256,9 milhões de euros em dividendos relativos aos resultados de 2023. A decisão foi tomada por 98% do capital representado na reunião (64% do total) e representa uma remuneração de 0,017 euros por ação.

Também em alta no fecho ficaram a Semapa (+0,74%), a Corticeira Amorim (+0,10%) e a Mota-Engil (+0,05%).

Notícia em atualização