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Lisboa em alta com grupo EDP na liderança
Depois de fechar a sessão de quinta-feira com perdas, pressionado por cortes de "target" de cinco casas de investimento sobre a Renováveis, o grupo EDP valoriza esta manhã. Casa-mãe ganha mais de 3% e EDPR mais de 2%.
A bolsa de Lisboa arrancou a última sessão da semana em terreno positivo, com o índice de referência, o PSI, a avançar 0,75% para 6.396,30 pontos. Das 15 principais cotadas, nove registavam ganhos, quatro perdas e duas mantinham-se inalteradas.
A liderar as valorizações estava a EDP, com a casa-mãe a ganhar 3,27% para 3,419 euros. A energética divulgou as contas na quinta-feira, tendo obtido lucros de 1.083 milhões de euros até setembro, mais 14% que no mesmo período do ano passado. O valor assinala um máximo histórico em termos de lucros nos primeiros nove meses do ano.
Já a EDP Renováveis subia 2,47% para 11,21 euros, apesar de ter visto os lucros caírem 53% nos primeiros nove meses do ano, e tendo sido, na sessão anterior, pressionada também pela vitória de Donald Trump nos EUA, que pretende reduzir apoios ao eólico "offshore". Em consequência, várias casas de investimento decidiram rever em baixa as perspetivas para o desempenho da EDP Renováveis nos próximos doze meses.
A fechar o pódio dos ganhos está a Jerónimo Martins, que avançava 0,77% para 18,33 euros na abertura da negociação. Entre os pesos-pesados que valorizam estava ainda a Galp, a subir uns ligeiros 0,06% para 15,96 euros, depois de, na quinta-feira ter anunciado que reduziu o capital social de 773 milhões de euros para 753 milhões, após concluir um programa de recompra de ações.
Também a valorizar no arranque da sessão estavam a Corticeira Amorim (+0,61%), os CTT (+0,58%), a REN (+0,43%), a Semapa (+0,28%) e a Navigator (+0,23%).
Ibersol e Altri mantinham-se inalteradas.
Do lado das perdas o destaque vai para a Mota-Engil, que caía 0,55%, seguida da Nos, a recuar 0,15%, e da Sonae e BCP, que perdiam 0,11% e 0,09%, respetivamente.
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