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Lisboa de regresso às descidas com BCP e EDPR a caírem quase 3%
A negociação foi negativa na generalidade das bolsas europeias, na véspera da reunião da NATO que se realiza amanhã. para debater a situação na Ucrânia.
A bolsa portuguesa fechou em queda, arrastada pelas fortes desvalorizações registadas pelo BCP e pelas ações do Grupo EDP, numa sessão negativa para as praças europeias.
O índice PSI cedeu 0,8% para 5.774,58 pontos, com 10 ações em queda e 5 inalteradas. A bolsa nacional seguiu as quedas protagonizadas pelas principais bolsas do Velho Continente, que terminaram a sessão com descidas superiores a 1%, num momento em que Moscovo continua a responder com novas ameaças a uma possível intervenção da NATO na Turquia, na véspera da reunião da Aliança que tem lugar amanhã.
A penalizar a sessão esteve hoje o BCP. O banco que ontem disparou mais de 7% esteve a corrigir. Fechou a desvalorizar cerca de 3% para 15 cêntimos por ação.
Também a penalizar esteve o Grupo EDP. A EDP Renováveis caiu 2,9% para 22,06 euros, enquanto a casa-mãe perdeu 2,47% para 4,27 euros.
A contrariar as descidas esteve a Galp Energia. A petrolífera portuguesa subiu 2,3% para 11,57 euros, um ganho alicerçado na escalada dos preços do petróleo, que seguem a disparar cerca de 5% nos mercados internacionais.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a disparar 5,42% para 121,74 dólares por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 4,95% para 114,68 dólares por barril.
A impedir uma descida mais acentuada da bolsa esteve ainda outro peso-pesado. A Jerónimo Martins avançou 0,74% para 20,46 euros.
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