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Lisboa contraria Europa com impulso do BCP

O banco liderou os ganhos, enquanto o grupo EDP também valorizou numa sessão negativa para a maioria das praças europeias. Mota-Engil e Galp travaram maiores subidas do PSI.

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Duarte Roriz
16 de Dezembro de 2024 às 16:50
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A bolsa de Lisboa fechou em alta ligeira no início da semana, contrariando as perdas das principais praças europeias, numa sessão marcada pela queda do governo alemão após a rejeição de uma moção de confiança.

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,14% para 6.363,25 pontos, com apenas seis dos seus 15 títulos no verde, dois inalterados e sete no vermelho.

O BCP foi o grande responsável por manter o PSI acima da linha de água, ao valorizar 2,36% para 0,4563 euros, impulsionado pelos ganhos da banca a nível europeu, um dos poucos setores a valorizar esta segunda-feira.

Ainda no verde, destaque para o grupo EDP, em que a EDPR subiu 0,71% para 9,88 euros e a casa-mãe EDP ganhou 0,06% para 3,173 euros.

Esta segunda-feira, a EDP Renováveis anunciou a venda de 100% de um portefólio solar em Espanha. O valor total da operação é estimado em 80 milhões de euros.

As restantes cotadas a fechar no verde foram a Corticeira Amorim, que valorizou 0,62% para 8,14 euros, a Altri, que ganhou 0,19% para 5,210 euros e a Navigator, que subiu 0,12% para 3,456 euros.

No vermelho, foi a Mota-Engil a liderar as perdas, recuando 1,35% para 2,782 euros, seguida da Galp, que caiu 1,32% para 16,77 euros.

O retalho também impediu maiores ganhos para o índice, com quedas de 1,28% para a Jerónimo Martins, que fechou nos 18,52 euros, e de 0,66% para a Sonae, que encerrou nos  0,902 euros.

      

   

 

 

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