Notícia
JP Morgan inicia cobertura da Nos com potencial de 36%. Mercado "sobrestima risco" com a MásMovil
O banco de investimento começa a cobrir a cotada nacional com um preço-alvo de 4 euros, o que lhe garante um retorno potencial de 36,15%. Riscos com entrada da MásMovil já foram descontados.
O JP Morgan deu início à cobertura na operadora de telecomunicações Nos com um preço-alvo de 4 euros por ação, o que lhe confere um retorno potencial de 36,15% tendo em conta o valor de fecho na última sessão, de acordo com o documento a que o Negócios teve acesso.
Nessa nota, assinada pelos analistas Roman Arbuzov e Clara Ng, pode ler-se que "o mercado tem sobrestimado o risco de uma nova entrada disruptiva para a Nos", referindo-se, mais à frente, à espanhola MásMóvil, "uma das mais bem sucedidas empresas na Europa", que opera em Portugal desde o verão de 2019, altura em que entrou nas operadoras Nowo - a antiga Cabovisão - e Oni.
O início da desaceleração da Nos em bolsa deu-se em 2019, apontam os analistas, precisamente quando a MásMovil entrou em Portugal. Em julho desse ano, cada ação da empresa liderada por Miguel Almeida estava a tocar nos 6 euros, quando agora está ligeiramente abaixo dos 3 euros, numa derrocada de ligeiramente mais de 50% neste período.
Mas agora "esses riscos" já foram descontados na cotação da empresa nacional. "Para além disso, a MásMovil não tem tido impacto no mrcado ao longo deste tempo em que está em Portugal e acreditamos que possa ter apenas um pequeno impacto no futuro", diz o banco.
Agora o novo catalisador para as ações da Nos passará a ser o leilão do 5G que pode servir para a empresas eliminar parte das perdas recentes. Para além do preço-alvo de 4 euros por ação, o JP Morgan inicia esta cobertura com uma recomendação de "overweight".
"O leilão longo que começou em janeiro provavelmente será concluído no próximo mês. A conclusão do leilão será um alívio por si só, uma vez que elimina algumas ambiguidades. Em segundo lugar, se o MásMovil adquirir um espectro relativamente pequeno, como acreditamos que irá acontecer em comparação com os operadores históricos - isso também serão boas notícias [para a Nos]", pode ler-se na nota.
No dia 23 de junho, as propostas dos operadores somaram 325,1 milhões de euros, neste que foi o 112.º dia de licitação principal do leilão 5G, de acordo com informação da Anacom, que justifica a existência de litigância no processo e a sua duração, com o facto de este vir "trazer mais concorrência ao país".
Hoje, as ações da empresa portuguesa estão a subir 1,63% para os 2,986 euros por ação, com uma liquidez de 174 mil ações negociadas até ao momento, que compara com os mais de 1,1 milhões de títulos que têm trocado de mãos, nos últimos seis meses, de forma diária. Este ano as ações da empresa acumulam um ganho de quase 4%.
Nessa nota, assinada pelos analistas Roman Arbuzov e Clara Ng, pode ler-se que "o mercado tem sobrestimado o risco de uma nova entrada disruptiva para a Nos", referindo-se, mais à frente, à espanhola MásMóvil, "uma das mais bem sucedidas empresas na Europa", que opera em Portugal desde o verão de 2019, altura em que entrou nas operadoras Nowo - a antiga Cabovisão - e Oni.
Mas agora "esses riscos" já foram descontados na cotação da empresa nacional. "Para além disso, a MásMovil não tem tido impacto no mrcado ao longo deste tempo em que está em Portugal e acreditamos que possa ter apenas um pequeno impacto no futuro", diz o banco.
Agora o novo catalisador para as ações da Nos passará a ser o leilão do 5G que pode servir para a empresas eliminar parte das perdas recentes. Para além do preço-alvo de 4 euros por ação, o JP Morgan inicia esta cobertura com uma recomendação de "overweight".
"O leilão longo que começou em janeiro provavelmente será concluído no próximo mês. A conclusão do leilão será um alívio por si só, uma vez que elimina algumas ambiguidades. Em segundo lugar, se o MásMovil adquirir um espectro relativamente pequeno, como acreditamos que irá acontecer em comparação com os operadores históricos - isso também serão boas notícias [para a Nos]", pode ler-se na nota.
No dia 23 de junho, as propostas dos operadores somaram 325,1 milhões de euros, neste que foi o 112.º dia de licitação principal do leilão 5G, de acordo com informação da Anacom, que justifica a existência de litigância no processo e a sua duração, com o facto de este vir "trazer mais concorrência ao país".
Hoje, as ações da empresa portuguesa estão a subir 1,63% para os 2,986 euros por ação, com uma liquidez de 174 mil ações negociadas até ao momento, que compara com os mais de 1,1 milhões de títulos que têm trocado de mãos, nos últimos seis meses, de forma diária. Este ano as ações da empresa acumulam um ganho de quase 4%.